Orçamento de Porto Velho pode superar R$ 1,4 bilhão em 2019
A Câmara Municipal, onde o orçamento é votado, é uma das unidades administrativas que poderá registrar aumento. Com o acréscimo previsto de 12,48%, serão mais de R$ 44 milhões destinados à casa.
Com um aumento previsto de mais de 4%, o orçamento de Porto Velho para 2019 deverá ficar em mais de R$ 1,4 bilhão. O projeto deve ser votado até o dia 18 de dezembro na Câmara de Vereadores.
A própria Câmara Municipal de Porto Velho, onde o orçamento é votado, é uma das unidades administrativas que poderá registrar aumento. Com o acréscimo previsto de 12,48%, serão mais de R$ 44 milhões destinados à casa. Do total, mais de R$ 30 milhões serão para despesas com pessoal ativo e encargos sociais.
Outras unidades do Município que também poderão ter o orçamento aumentado são a Procuradoria Geral do Município (PGM) e a Secretaria Municipal de Fazenda (Semfaz), com aumentos de 78,44% e 46,55%, respectivamente.
Na contramão está o gabinete da prefeitura/secretaria geral de governo. Em comparação ao ano anterior, a unidade poderá ter uma redução de 14,09%, ficando com mais de R$ 21 milhões em caixa.
Redução poderá sofrer também a Secretaria Municipal de Espore e Lazer (Semes) e a Secretaria Municipal de Assistência Social e da Família (Semasf) com cortes de aproximadamente 30% cada.
A explicação para a redução do recurso previsto a alguns setores, como iluminação pública, realizada pela Empresa de Desenvolvimento Urbano (Emdur), é de que o material contratado para este ano ainda não foi utilizado.
Já áreas prioritárias como a saúde e educação deverão ter orçamento aumentado, ficando a Secretaria Municipal de Saúde (Semusa) com mais de R$ 280 milhões e a Secretaria Municipal de Educação (Semed) com mais de R$ 350 milhões.
Aqui, o destaque vai para o aumento previsto no destinado a contratação de uma empresa para fazer o transporte escolar de alunos da área rural, serviço que em 2018 foi bastante prejudicado por paralisações.
A Secretaria Municipal de Administração (Semad), responsável pela remuneração de pessoal e fundos de previdência, continua a ser a maior pasta com mais de R$ 500 milhões.