Depois de tomar posse na manhã de terça-feira (1º), em solenidade marcada pela pressa, o novo governador de Rondônia, Marcos Rocha (PSL), e a primeira dama, Luana Rocha, voaram para Brasília. Na agenda, a posse do presidente Jair Bolsonaro e encontro com ministros para tratar de apoio federal ao Estado.
A pressa de Marcos Rocha para embarcar foi tão grande que, pela primeira vez na história de Rondônia, um governador assumiu o cargo e não nomeou os secretários – deixou para fazê-lo nesta sexta-feira, 4.
O feito é inédito não apenas no Estado, mas no Brasil. Todos os governadores empossaram a equipe – menos Marcos Rocha.
Segundo o Portal da Transparência, a viagem do governador e sua mulher estão custando R$ 11.365,73 aos contribuintes. O objetivo, de acordo com a Governadoria, foi custear o deslocamento do governador e da futura secretária para cumprirem agenda oficial junto ao presidente Bolsonaro e equipe. São apenas três dias de viagem, de 1º a 3 de janeiro.
O recurso veio do Idaron – Agência de Defesa Sanitária Agrosilvopastoril do Estado de Rondônia, responsável pelo controle da febre aftosa.
No total, o Estado pagou R$ 11.365,73 entre diárias e passagens aéreas para o primeiro casal.
Luana Rocha ainda não assumiu o cargo de secretária de Ação Social. Sua nomeação, bem como a dos demais secretários, não foi assinada e, portanto, não publicada no Diário Oficial, quando passará a valer. Ou seja, mesmo sem estar nomeada, já foi beneficiada com diárias e passagens aéreas custeadas pelos cofres públicos.