Fortes chuvas não configuram risco de enchente, explica comandante geral do Corpo de Bombeiros
O coronel BM Demargli da Costa Farias, comandante do Corpo de Bombeiros de Rondônia, garante que não há razão para temor público acerca de possível enchente no Estado.
O nível do rio Madeira indicava 13,73 metros, na quinta-feira (10), elevação considerada normal tanto pelo Sistema de Proteção da Amazônia (Sipam) quanto pelo Corpo de Bombeiros, detentor da coordenadoria Estadual de Defesa Civil em Rondônia.
Frente à esta constatação, o coronel BM Demargli da Costa Farias, comandante do Corpo de Bombeiros de Rondônia, garante que não há razão para temor público acerca de possível enchente no Estado, como a vivenciada pelos moradores em 2014. “Até mesmo na enchente registrada em 2014, nos impactava a forma como as informações chegavam ou eram repassadas por isso nos antecipamos em falar com a população do Estado”, explica.
De acordo com o comandante, a Defesa Civil do Município permanece realizando o trabalho de visita às comunidades, propriedades e moradores, principalmente nas regiões ribeirinhas, além de realizar ações preventivas. É este órgão que geralmente acena para riscos, em seguida entra em cena a Defesa Civil Estadual, representada pelo Corpo de Bombeiros, mas que diante do histórico de chuvas registrado nas últimas semanas, sequer foi acionado. “Acompanhamos diariamente a oscilação do nível do rio Madeira, que está em sua normalidade. A presença de chuva não determina que há riscos de enchente”, diz.
Ele explicou que a propensão de enchentes é indicada por chuvas ou degelo na cabeceira do rio Beni (Amazônia Boliviana) e no rio Madre Dios, mas que as informações que o Corpo de Bombeiros recebe da região onde estes rios estão situados também são tranquilizadoras. “Entramos em contato até com representantes do Acre, que geralmente é o primeiro estado a ser impactado com enchentes e somos informados que lá também está fora de riscos de enchente. A população fica assustada quando presencia uma chuva forte, a exemplo da registrada em Porto Velho no dia 09 de janeiro, mas não há motivos para pânico, infelizmente há regiões cujos moradores sofrem todos os anos com os intempéries da natureza, como dos bairros Triângulo e Nacional, por exemplo”, cita.
“O ideal é que o Corpo de Bombeiros se pronuncie sobre este assunto, pela experiência e atuação da Defesa Civil do Estado e o que temos a declarar no momento é que as chuvas não configuram riscos de enchente no Estado, alagações como a registrada esta semana já aconteceram outras vezes, infelizmente”, finaliza.