Nos anos posteriores à Grande Recessão, as elites reunidas a cada ano em Davos para o Fórum Econômico Mundial  (WEF, na sigla em inglês) não se cansavam de alertar sobre os riscos do populismo emergente para a geopolítica e a economia mundiais. Mas, na hora da verdade, o pragmatismo e os negócios se impõem. Com o presidente Donald Trump fora do jogo por causa do shutdown na Administração norte-americana, Davos neste ano estende seu tapete vermelho ao recém-empossado presidente do Brasil, o ultradireitista Jair Bolsonaro.