Governo quer resgatar Flor do Maracujá para o período junino
As principais metas são dar celeridade aos processos que antecedem à programação estadual de campeonatos, torneios e eventos culturais, como a tradicional Flor do Maracujá.
O superintendente de Juventude, Cultura, Esporte e Lazer (Sejucel), Jobson Bandeira dos Santos, apresentou o planejamento para a gestão da pasta dos primeiros 100 dias de mandato. As principais metas são dar celeridade aos processos que antecedem à programação estadual de campeonatos, torneios e eventos culturais, como a tradicional Flor do Maracujá.
“Estamos verificando os projetos que estão sendo desenvolvidos e os que já estão para serem executados. Dia 2 de fevereiro, por exemplo, já começa o Campeonato Rondoniense de Futebol e nós tivemos que ‘correr’ para finalizar os processos de laudos, coisa que deveria começar a ser feita com um ano de antecedência. O nosso objetivo é acabar com esse imediatismo, de deixar para fazer tudo em cima da hora”, declara.
O superintendente acrescenta que já está trabalhando para fazer com que o arraial Flor do Maracujá volte a acontecer no período correto, entre junho e julho de cada ano.
“Se tornou uma festa ‘novembrina’ por atraso nesses processos que devem ser tratados meses antes. A festa é junina, e até julho nós queremos fazer o evento acontecer”.
Jobson lembra que a Sejucel não é só esporte, apesar de considerar uma impressão geral de que a pasta só cuida do segmento. “Identificamos isso e queremos corrigir. Vamos melhorar muita coisa, principalmente porque a maioria do nosso recurso vem de emendas parlamentares, então precisamos mais ainda de planejamento. A prioridade do governador coronel Marcos Rocha é trabalhar de forma legal, então não vai passar nada que esteja irregular”, completa.
Observando que 100% do quadro de servidores da Sejucel é de cargos comissionados – apenas excluindo alguns servidores cedidos de outras secretarias, o superintendente diz que a vantagem é que a produtividade é uma preocupação para quem trabalha no local. “Esses servidores sabem que só ficarão aqui se mostrarem trabalho. Ainda não substitui toda a equipe, até porque o trabalho não poderia parar, mas aqueles que não se encaixarem na nossa maneira de trabalhar serão, sim, substituídos”, garante.
A economicidade também é uma veia da nova gestão. “Foi gasto muito dinheiro já com coisas que não dão retorno. Arquibancadas, por exemplo, eram alugadas ao invés de serem construídas estruturas próprias. Não vamos aceitar isso. Não estamos aqui para beneficiar empresa A ou B, mas para beneficiar a população, e essa é a visão do governador, deixar um legado para os cidadãos”, dispara o superintendente.