O presidente poderá colocar em ação os instrumentos para poder frear o maior problema que o país enfrenta atualmente, o desemprego e a informalidade no mercado de trabalho que chegou ao patamar de 27 milhões de brasileiros.
Com a posse do novo Congresso Nacional a partir de hoje, o presidente Jair Bolsonaro com sua equipe econômica e de planejamento poderá colocar em ação os instrumentos para poder frear o maior problema que o país enfrenta atualmente, o desemprego e a informalidade no mercado de trabalho que chegou ao patamar de 27 milhões de brasileiros.
Desde 2012, quando iniciou o processo de recessão econômica no Brasil, o número de desempregados (contabilizando os informais) era de 9,5 milhões de brasileiros. Em seis anos o número de brasileiros procurando trabalho, informais e que desistiram do mercado de trabalho elevou em 250%, o maior crescimento entre os países desenvolvidos e em desenvolvimento.
O índice quantitativo de trabalhadores por conta própria chegouao maior nível na série, totalizando 23,3 milhões, pouco mais de um quarto do total da população ocupada no país. O total de empregados domésticos chegou a 6,2 milhões de pessoas, também o patamar mais alto da série, sendo que, desse total, menos de um terço (29,2%) tinham carteira assinada, o menor percentual desde 2012. Quando se aumenta a informalidade, diminui o número de pessoas que contribuem com a Previdência Social causando efeito cascata negativo na economia do país.
De 2014 a 2018, a população desocupada passou de 6,7 milhões para 12,8 milhões, praticamente dobrando de tamanho (90,3%). Foi em 2014 que o mercado de trabalho brasileiro registrou os menores níveis de desocupação desde o início da série da pesquisa, em 2012. Em 2018, perante o ano anterior, verificou-se redução de 398 mil (3%) nessa estimativa. Quando se reduz a procura por trabalho e consequentemente aumenta o número de desocupados (não confundir com os informais), a Previdência Social também é impactada, visto que quanto mais desocupados, diminui o número de brasileiros que contribuem com o FGTS, PIS e a previdência social impactando o rombo das contas públicas do governo.Por consequência, as contas públicas dependem unilateralmentedo crescimento das taxas de emprego para poder diminuir os dados negativos. Quanto maior o rombo na previdência pública, maior será o gasto para cobrir esse rombo; dificultando assim investimentos vitais em setores estratégicos do país (obras, saúde, educação, social) que fundem no resultado para a geração de emprego e renda.
O presidente Jair Bolsonaro assume um fardo pesado e uma enorme responsabilidade em lutar contra o tempo. As políticas desastrosas do governo petistaque, a partir de 2011, através dos dados oficiais de gastos excessivos e sem controle da equipe do ex-presidente Lula, liderado pelo então ministro da Fazenda Guido Mantega,culminou com a crise econômica que o país enfrenta. Quanto tempo levará para o Brasil ocupar cerca de 27 milhões de cidadãos que não estão trabalhando oficialmente.
As críticas às reformas necessárias para o país sair de parte dessa crise, infelizmente partem daqueles que precisam conhecer melhor e eficazmente a situação agravada pela ingerência e irresponsabilidade dos governos Lula, Dilma e Temer. A reforma da previdência é o passo inicial. É preciso que a equipe do atual presidente possa levar adiante a reforma tributária, capaz de desafogar as empresas, indústrias e setores da economia responsáveis pela geração de emprego no país. Enquanto houver uma carga tributária que impeça o empresário de contratar funcionários, não teremos o crescimento da geração de empregos que é vital e a única medida capaz de diminuir a crise econômica que o país atravessa. A Reforma da Previdência é a parte inicial para o ajuste das contas públicas. A diminuição no desemprego é o fator essencial para o crescimento do país e o sucesso do governo Bolsonaro que foi eleito nessa bandeira.