Cheia do rio Madeira deixa 10 famílias desalojadas, diz Defesa Civil
Na noite desta segunda, a defesa pontuou que o nível das águas do Madeira chegou a exatos 16,46 metros, um metro e meio maior do que no mesmo período do ano passado, que registrou pouco mais de 15 metros.
A Defesa Civil comunicou que, até o momento, 10 famílias ficaram desalojadas das áreas de risco banhadas pelo Rio Madeira, em Porto Velho. A informação foi repassada ao site G1 Rondônia na noite desta segunda-feira (11).
Segundo o coordenador do órgão, Marcelo Santos, oito delas saíram sob o apoio da defesa e duas por conta própria.
Marcelo Santos também disse que, caso alguma família diga que não tenha para onde ir, a Secretaria de Assistência Social e Família (Semasf) deverá ser acionada para direcionar as pessoas a um ginásio, hotel ou escola, por exemplo. Ainda conforme a Defesa Civil, nenhuma até o momento ficou desabrigada.
Na noite desta segunda, a defesa pontuou que o nível das águas do Madeira chegou a exatos 16,46 metros, um metro e meio maior do que no mesmo período do ano passado, que registrou pouco mais de 15 metros.
Durante as cheias de 2014, a casa da moradora Francisca Maria Gonçalves de Brito ficou submersa. Com isso, a família acabou perdendo tudo. Francisca vive no bairro Areal há cerca de 32 anos.
Devido a cheia, aproximadamente 90 famílias que vivem no ramal Maravilha, na margem esquerda do rio Madeira, seguem isoladas. O motivo é que as águas do Madeira já alcançaram a estrada de acesso, impossibilitando, assim, a passagem pelo local. O único meio de transporte tem sido o barco.
Por enquanto, as famílias devem ligar à Defesa Civil pedindo auxílio para sair de casa. Porém, caso a situação se torne mais crítica, equipes do órgão irão intervir nas saídas.
No Baixo Madeira, os distritos de São Carlos, Nazaré e Calama são os mais prejudicados. Só na área urbana da capital rondoniense, mais de 800 famílias residem em áreas de risco.
O nível das águas está 40 centímetros abaixo em comparação com fevereiro de 2014, mesma época da cheia histórica. No dia 30 de março daquele ano, a marca do rio Madeira alcançou 19,74 metros. A expectativa é que o rio volte a diminuir apenas no fim do próximo mês.