Nível do rio Madeira aumenta 3 cm; sobe para 11 número de famílias desalojadas
Segundo a Defesa Civil, a família não mora na margem do rio Madeira, mas foi afetada porque reside próximo a um igarapé que é afluente do Madeira. "Agora são 11 famílias desalojadas", explicou o coordenador do órgão, Marcelo Santos.
O nível do rio Madeira aumentou três centímetros nesta terça-feira (12), passando de 16,45, registrados na última segunda-feira (11), para 16,48 metros. A elevação da água fez com que o rio se expandisse ainda mais, deixando mais uma família desalojada – desta vez no bairro Nacional, na Zona Norte de Porto Velho.
Segundo a Defesa Civil, a família não mora na margem do rio Madeira, mas foi afetada porque reside próximo a um igarapé que é afluente do Madeira.
"Agora são 11 famílias desalojadas", explicou o coordenador do órgão, Marcelo Santos.
Na contagem geral e atualizada, foram desalojadas:
2 famílias da comunidade do Maravilha, na margem esquerda do Madeira;
4 famílias do Beco do Birro;
1 família do Beco da Rede, no bairro Panair;
1 família do Beco Gravatal, no bairro São Sebastião II;
1 família do bairro Areal;
1 família do Baixa da União;
e 1 família do bairro Nacional.
Oito saíram com apoio da Defesa Civil e duas por conta própria.
"Nesta quarta-feira, por volta das 8h, seguiremos ao Baixo Madeira para averiguar a situação das comunidades da região", explicou Marcelo Santos, acrescentando que os distritos de São Carlos, Nazaré e Calama são os mais prejudicados.
Equipes da Defesa Civil foram acionadas para atender famílias desalojadas — Foto: Ruan Gabriel/Aqruivo pessoal Equipes da
Segundo ele, caso alguma família diga que não tenha para onde ir, a Secretaria de Assistência Social e Família (Semasf) deverá ser acionada para direcionar as pessoas a um abrigo público. "Não descartamos que a situação possa se agravar", salientou.
De acordo com a Defesa Civil, ao menos 820 famílias vivem em área de risco na capital rondoniense.
Aproximadamente 90 famílias que residem no ramal Maravilha seguem isoladas. O motivo é que as águas do Madeira já alcançaram a estrada de acesso, impossibilitando, assim, a passagem pelo local. O único meio de transporte tem sido o barco.
Por enquanto, as famílias devem ligar à Defesa Civil pedindo auxílio para sair de casa. Porém, caso a situação se torne mais crítica, equipes do órgão intervirão nas saídas.