13/02/2019
Democratas querem mais
Depois de assumir a oposição nos governos petistas e disputar espaço e prestígio com os tucanos no Congresso, a legenda deixa um passado recente relegado ao segundo plano para assumir o protagonismo na política nacional.
Com a articulação do ministro Ônix Lorenzoni, um dos caciques do DEM na eleição do presidente do Senado Davi Acolumbre no último dia 02 de fevereiro, os democratas, nos bastidores da política em Brasília, querem avançar no Ministério da Educação e nos Estados. O partido tem 3 ministérios no governo Jair Bolsonaro.

A vitória do senador Davi Alcolumbre (DEM-AP) foi a cereja do bolo para sacramentar o renascimento do Democratas (DEM). Depois de assumir a oposição nos governos petistas e disputar espaço e prestígio com os tucanos no Congresso, a legenda deixa um passado recente relegado ao segundo plano para assumir o protagonismo na política nacional. Afinal, além da Presidência do Senado, o partido conta com o deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ) na Presidência da Câmara e o comando de três ministérios: Casa Civil, de Onyx Lorenzoni; Agricultura, de Tereza Cristina; e Saúde, de Luiz Henrique Mandetta.

Os democratas estão assistindo de camarote a breve passagem de Ricardo Velez no MEC. O atual ministro se envolveu em várias polêmicas em 42 dias de titularidade no ministério e tem causado pânico entre assessores direto ao presidente. Ricardo Velez foi indicado pelo guru dos filhos do presidente, em especial do deputado Eduardo Bolsonaro que é seu amigo pessoal. Eduardo convenceu os irmãos políticos a apoiar o nome de Ricardo que foi imposição de Olavo de Carvalho para poder o guru ter a tão sonhada influência no campo educacional do Brasil. Os ataques de Olavo ao vice-presidente e deputados do PSL em visita à China em 16 de janeiro, aliada as falas de Ricardo Velez à Revista Veja se referindo ao brasileiro como canibal e a dificuldade encontrada por parlamentares do Congresso em manter afinidade com o ministro, é a equação necessária que o DEM precisava para puxar a corda no pescoço do presidente. A exoneração de Ricardo é questão de tempo. Será o primeiro na troca de ministros do governo Bolsonaro.

Além do MEC, o DEM deseja avançar nos Estados. Existe um consenso político entre os caciques da sigla que a Agricultura nos Estados que tem afinidade política com o presidente Bolsonaro ou relação direta com o DEM, os governadores cedam os espaços aos democratas. O partido utilizou desse estratagema no governo do então presidente Fernando Henrique (1995-2002) quando o PFL, hoje DEM, teve o posto da vice-presidência com Marco Maciel. O Congresso era presidido à época também pelo PFL do falecido senador Antônio Carlos Magalhães.

O presidente Bolsonaro necessita muito da articulação política do DEM para conseguir aprovar as Reformas necessárias para alinhar o Brasil para o crescimento econômico e estrutural, promessa primária do presidente durante 3 meses do processo eleitoral que culminou em sua vitória. Com a presidência das duas Casas do Congresso (Senado e Câmara), os democratas irão incomodar muito não só em Brasília. O partido quer mais e muito mais!








 

Fonte: Victoria Angelo Bacon
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