"Está resolvido. Ele tem o apoio do Rodrigo Maia (presidente da Câmara), do Davi Alcolumbre (presidente do Senado) e do delegado Waldir", declarou o próprio Waldir.
O líder do PSL na Câmara, Delegado Waldir (PSL-GO), afirmou que o ministro Gustavo Bebianno, da Secretaria-Geral da Presidência, "fica" no governo, e que não há razão para a saída dele.
"Está resolvido. Ele tem o apoio do Rodrigo Maia (presidente da Câmara), do Davi Alcolumbre (presidente do Senado) e do delegado Waldir", declarou o próprio Waldir. "Ele não fez nada grave. Um debate mais apimentado com o filho do presidente não é motivo para ele sair", completou em referência à polêmica com Carlos Bolsonaro, endossada pelo presidente.
"O presidente tem de ter bom senso. O Bebianno elegeu ele, 59 deputados, elegeu o Delegado Waldir e três governadores", afirmou.
Embora tenha eleito 52 deputados, o PSL ganhou novos integrantes com a permissão de troca prevista em lei para quem está em partidos que não cumpriram a cláusula de barreira.
Waldir também defendeu Bebianno das acusações de envolvimento com o episódio de candidaturas 'laranjas' do PSL.
"Ele libera os recursos, mas quem administra é o presidente estadual", declarou, em referência ao repasse de R$ 400 mil para uma candidatura com indícios de ser laranja, em Pernambuco. A beneficiária dos recursos seria ligada ao grupo político de Luciano Bivar, liderança do partido no Estado a atual presidente do PSL, e não a Bebianno. O ministro, porém, também foi acusado de repassar R$ 250 mil à candidatura de uma ex-assessora, que teria contratado serviços de uma gráfica registrada em um endereço de fachada.
"O presidente estabeleceu regras para o afastamento de ministros: deve ser uma acusação grave. Qual é o crime discutir com o filho? Não preenche os requisitos impostos por ele. Se tiver um indício forte, passa o rodo. Mas não é o caso do Bebianno", completou.