Há dois meses escrevi que, o presidente Jair Bolsonaro e seu ministro da Justiça, Sérgio Moro teriam de realizar uma operação profunda nas Universidades Federais para coibir à velha e tendenciosa prática da utilização indevida de recursos públicos por parte de gestores.
Durante os 16 anos que antecederam o governo de Jair Bolsonaro, os reitores das Universidades Federais nunca foram investigados acerca dos bilhões que jorravam na torneira das instituições de ensino vinculadas ao MEC.
Durante o governo do ex-presidente Lula (2003-2010) nunca se deu tanto dinheiro para as Universidades. Parte desse dinheiro foi para o ralo. Lembram-se do caso da Fundação Rio Mar da UNIR?
Ano passado, os alunos do curso de Enfermagem da UNIR foram à imprensa denunciar o descaso do Reitor da UNIR, Ari Miguel Ott em solucionar os problemas de estrutura física no campus da UNIR. Nos blocos que funcionam os cursos de graduação, não havia condições de haver aula, pois chovia na cabeça dos alunos. Outros problemas foram trazidos pelos alunos através do descaso da reitoria para com a Universidade.
Recentemente, fora me encaminhada à seguinte denúncia de servidor da UNIR que, indignado com o descaso da Reitoria com o dinheiro público e, com receio de retaliação preferiu manter-se em silêncio. (O teor completo dessa denúncia foi encaminhado aos órgãos de controle, fiscalização e Fiscal da Lei; ou seja, TCU, CGU, MEC e MPF).
“Suspeita de irregularidade em obras na Universidade Federal de Rondônia, haja vista termos vários prédios em péssimas condições está sendo iniciada uma obra orçada inicialmente em 770 mil reais que por simples e pura vaidade, sem necessidade alguma, O que causa revolta em todos. um Pró-reitor e o seu chefe imediato no caso o Reitor da UNIR quere, mudar uma unidade fazendo uma reforma orçada inicialmente no valor citado. Sendo que construíram um prédio recentemente ao lado do que será feita a reforma com a metade do valor citado, sem contar que no termo de referência não consta a construção de um elevador para cadeirantes que certamente terá aditivo, assim encarecendo ainda mais a obra. Fato que é muito estranho à mesma empresa vem ganhando todos os processos licitatórios de obras nessa instituição. Com isso solicito encarecidamente que seja investigada essa situação, uma vez que a obra já está prestes a ser iniciada".
PREGÃO ELETRÔNICO Nº 027/2018
AMPLA PARTICIPAÇÃO
TRATAMENTO DIFERENCIADO
Licitação tipo: Menor Preço Global
Processo nº. 99910204212.000002/2018-68
Interessado: PRAD
Regime de execução indireta
Objeto: contratação de Serviços de reforma do Prédio do Almoxarifado.
Obviamente há interesse de pessoas ligadas à Reitoria na execução dessa obra (pregão eletrônico 027/2018). Quem? Razão essa que essa matéria vinculada nesse conceituado jornal tem a finalidade de mostrar os fatos à população rondoniense, cansada de tanto descaso com o dinheiro público.
O atual Reitor da UNIR, Ari Miguel Teixeira Ott responde por dois graves processos de improbidade com recursos públicos.
No primeiro processo trata-se de Cumprimento de Sentença (0181799-58.1998.8.22.0001) do Tribunal de Justiça de Rondônia onde o réu Ari Miguel Ott foi processado pelo Ministério Público de Rondônia por desvio de dinheiro público do Estado de Rondônia quando foi secretário adjunto da educação de Rondônia.
No segundo processo trata-se também de Cumprimento de Sentença (1451-56.1996.4.01.4100) da Segunda Vara Federal de Porto Velho por improbidade administrativa com recursos públicos da UNIR.
O reitor Ari Miguel continua sendo o ordenador de despesas da UNIR e, o responsável direto pela execução das obras na Universidade que envolve milhões de reais. Dinheiro dos nossos impostos sendo mal executado.
Em anexo os documentos que comprovam o presente texto como processo licitatório autorizado pelo reitor da Unir, Ari Miguel Teixeira Ott. Esse recurso da obra licitada é do Ministério da Educação.
Em tempos que o MEC inaugura a Lava Jato na Educação, creio que UNIR será o ponto de partida para que o Ministério da Justiça possa conhecer de fato como é utilizado mal e indevidamente o dinheiro público. A UNIR é conhecida por todos esses Brasis e Rondônia como modelo de má gestão e corrupção.