Consórcio SIM incentiva combate ao mosquito aedes aegypti
Ônibus foram disponibilizados estão circulando com imagem alusiva à campanha contra o transmissor de zika, dengue e chykungunia; empresa também vai auxiliar distribuição de armadilhas do mosquito.
A luta nacional contra o mosquito aedes aegypti, transmissor dos vírus da zika, dengue e chikungunia, ganhou mais um importante aliado. O Consórcio do Sistema Integrado Municipal de Transporte de Passageiros (SIM) aderiu à mobilização nacional e vai atuar em duas frentes em Porto Velho. Ônibus da empresa estão circulando com adesivos alusivos ao combate ao mosquito e, nos próximos dia 8 e 9 de março, veículos serão disponibilizados para a distribuição de armadilhas especiais.
Desde a última semana, imagens gigantes circulam a cidade lembrando a importância de combater a proliferação do aedes aegypti. Ônibus do SIM estão rodando com adesivos nas laterais externas, que cobrem toda a porta de entrada, do piso ao teto, com o desenho do mosquito dentro do símbolo universal de “proibido”. A ideia é chamar a atenção de quem vai embarcar nos veículos ou vê os ônibus pelas ruas para a melhor forma de luta contra o transmissor da zika, dengue e chykungunia: a prevenção da reprodução do mosquito.
“Grande parte da população de Porto Velho circula nos nossos ônibus diariamente, por isso, nossos veículos são uma excelente forma de comunicação. Além disso, achamos importante participar dessas campanhas de conscientização, afinal fazemos parte do dia a dia do cidadão da nossa cidade”, explica a diretora executiva do Consórcio SIM, Elizabete Barufaldi.
O consórcio também decidiu encampar outra frente de combate ao aedes aegypti: a campanha “Sesi contra o aedes aegypti”. Nessas terça e quarta-feiras, dois ônibus do SIM vão transportar, de graça, alunos do ensino médio do Sesi Escola que distribuirão cerca de 800 armadilhas especiais feitas por eles com base em modelo desenvolvido pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e a Fiocruz. A ação será realizada no bairro Marcos Freire, Zona Leste da capital. O local foi escolhido porque, segundo a Secretaria Municipal de Saúde, concentra a maior incidência de casos de dengue.
As mosquitoeiras são produzidas com garrafas pet e, conforme já comprovado em experimentos na UFRJ e Fiocruz, estimulam as fêmeas do mosquito a depositarem ovos e impedem depois a saída das larvas e mosquitos. Os estudantes vão distribuir as armadilhas entre as residências do Marcos Freire e ensinarão aos moradores como utilizar e conservar o equipamento. Também serão entregues panfletos informativos e educativos sobre as doenças transmitidas pelo aedes aegypti, também produzidos pelos alunos. A iniciativa é coordenada pelo professor de Biologia do Sesi Escola, Wanderson Cabral.
Nos dois dias da ação, os alunos serão transportados em ônibus do SIM, disponibilizados gratuitamente pela empresa. Os veículos utilizados na campanha não fazem parte da frota que atende diariamente a população de Porto Velho e, por isso, nenhuma linha regular será desfalcada.