Hildon Chaves acompanha sobrevoo para estabelecer estratégia de ajuda humanitária a distritos
Segundo a Defesa Civil, já está acertado um barco com ajuda humanitária, com cestas básicas e água mineral, para atender, estrategicamente, os moradores dos distritos e localidades que foram atingidos pelo avanço do Madeira.
O prefeito de Porto Velho, Hildon Chaves (PSDB), acompanhou, no início da manhã desta quinta-feira (28), o sobrevoo sobre as áreas afetadas pela cheia do rio Madeira, nas regiões do Médio e do Baixo Madeira. O objetivo é averiguar a real situação dos moradores e estabelecer estratégia para ajuda humanitária aos distritos e comunidades atingidos pela elevação do rio.
Como primeira medida, Hildon Chaves determinou a criação de uma Sala de Situação, dentro do gabinete, envolvendo todas as secretarias, para que as famílias recebam a atenção necessária do Município. A operação será coordenada pela Defesa Civil Municipal.
Marcelo Santos, coordenador da Defesa Civil Municipal, que acompanhou o prefeito durante o sobrevoo de monitoramento, disse que já está acertado um barco, com ajuda humanitária, com cestas básicas e água mineral, para atender, estrategicamente, os moradores dos distritos e demais localidades que foram atingidos pelo avanço da água do Madeira.
O atendimento também será imediato aos moradores do distrito de Nazaré, um dos mais afetados diretamente. Através do relatório fotográfico, gerado pelo sobrevoo, o Município conseguirá atender prioritariamente as famílias que já precisam da ajuda humanitária.
Cheia
O nível do Rio Madeira tem se mantido estável durante esta semana, na marca de 16,85 metros. De acordo com o Serviço Geológico do Brasil (CPRM), a cota está entre as 10% mais altas já registradas neste ano e acima da média histórica para o período.
Apesar disso, o órgão considera ainda ser cedo para dizer que esta será a terceira maior enchente já registrada em Porto Velho.
Outras localidades
Na região de Pimenteiras, onde passa o Rio Guaporé, a cota registrada pela CPRMA foi de 6,66 metros considerada dentro do normal até o momento.
Na região de Costa Marques, próximo ao Forte Príncipe da Beira, onde também passa o Rio Guaporé, a cota registrada foi de 11,89m. Segundo o CPRM, está abaixo da cota de alerta e de inundação que é de 13,50 metros.
Em Guajará-Mirim, o Rio Mamoré registrou a cota de 10,77 metros. A cota de inundação é de 11,10 metros.