Ocorreu na tarde desta segunda-feira 14 de março, em Porto Velho, a 1ª rodada de negociação salarial da convenção coletiva de trabalho 2016-2017 na sede do Grupo Athenas, entre o Sindicato dos Professores de Instituições de Ensino Superior Privadas do Estado de Rondônia (SINPRO), representado pelo presidente Prof. Luizmar Neves e a comissão formada pelo Sindicato dos Estabelecimentos de Ensino Particular (SINEPE).
Entre as propostas apresentas na pauta de reivindicações estão:
o reajuste salarial de 21% (vinte e um por cento);
o piso salarial do professor-tutor do curso a distância que será de R$ 24,58 e curso semipresencial que será de R$ 28,90 por hora-aula.
pagamento de 50% (cinquenta por cento) do plano de saúde hospitalar;
contratação de Seguro no valor de R$ 50.000,00 (cinquenta mil reais) para cada Professor/Docente incluindo as seguintes coberturas: morte natural; morte acidental; invalidez parcial ou permanente por acidente; invalidez parcial ou permanente por doença; e assistência funeral;
adicional de 20% sobre a remuneração para funções concomitantes a função de professor, quais são: Coordenador, Monitor, Instrutor, Orientador de TCC, Orientador de Estágio, Preceptor, Professor-Tutor;
pagamento de Adicional de Insalubridade segundo o percentual estabelecido na NR-15, para o professor, cujo exercício docente importe na prática de atividade insalubre, incidente sobre o valor mensal recebido;
A comissão formada pelos diretores do SINEPE fez uma contraproposta de reajuste salarial de 0% (zero por cento) e ainda solicitou ao SINPRO que fosse realizado reunião com os professores para uma possível baixa de carga horária e diminuição dos salários dos professores.
O SINEPE argumenta ainda que, devido aos atrasos constantes do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) órgão do MEC, responsável pelo Fies, estão com 3 (três) mensalidades para receberem e que não conseguem mais suportar aumento na folha de pagamento, afirma ainda que o atraso afetou instituições grandes e pequenas.
Para o presidente do SINPRO Luizmar Neves, a contraproposta é inaceitável e absurda. Os professores estão há 5 anos sem receber um reajuste de valor igual ou superior ao do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), assim o sindicato entende que além da reposição devemos obter um ganho real.
“Esperamos que as instituições tenham um bom senso para que possamos fechar um acordo razoável, dentro dos limites aceitáveis. Toda decisão será deliberada em assembleia conforme esta diretoria sempre fez”, ressalta o presidente.
A próxima rodada de negociação será no dia 30 de março às 16hs na sede do SINPRO.