A Comissão Especial formada para tratar sobre o futebol profissional no Estado, se reuniu com representantes da Federação de Futebol de Rondônia (FFR), da Superintendência da Juventude, Cultura, Esporte e Lazer (Sejucel), além dos presidentes dos clubes, Rondoniense Social Clube e Sport Club Genus.
O encontro aconteceu nesta quarta-feira (25), no Plenarinho da Assembleia Legislativa e contou com a participação do presidente da comissão, Adelino Follador (DEM) e dos deputados, Dr. Neidson (PTdoB), Só Na Bença (PMDB) e Ezequiel Júnior (PSDC).
Os dirigentes dos clubes relataram as dificuldades financeiras enfrentadas pelos times. Pediram apoio da Assembleia para que, através de emendas, possam levantar recursos voltados para o futebol profissional.
Os dirigentes apresentaram um orçamento médio necessário para a manutenção do esporte avaliado em R$ 510 mil. Segundo eles, o valor é baseado em gastos básicos. Despesas com arbitragem, folha de pagamento, treinamento e logística médica seriam por conta dos times.
A tônica geral é a de que os clubes não querem ser sustentados pelo Estado, mas que estão apenas buscando apoio ao esporte que pode levar o nome de Rondônia para além fronteiras.
Os deputados informaram que irão buscar junto ao Tribunal de Contas, um entendimento para poderem contribuir dentro da legalidade. Alguns parlamentares garantiram a destinação de emendas individuais no valor de R$ 100 mil para o futebol profissional.
Segundo o superintendente da Sejucel, Rodnei Antônio Paes, o governador Confúcio Moura (PMDB) já teria declarado a intenção de ajudar a classe e que, para isso, também buscaria entendimento com o Tribunal de Contas e a PGE para ver os mecanismos possíveis.
Para o presidente do Rondoniense Social Clube, Ailton Arthur, o importante nesse momento é o levantamento do recurso como medida urgente. “Depois se estuda a forma de como será destinado ao futebol profissional e as burocracias”, disse.
Para Natal Jacob, da Federação de Futebol de Rondônia, por falta de verba e incentivo, futuramente 90% dos clubes brasileiros serão extintos. Segundo ele, em Rondônia a necessidade de investimento por parte do governo é primordial para a manutenção dos times. “O que nos anima é ver que felizmente está tendo vontade política para isso”, declarou Natal.
Adelino Follador informou aos dirigentes que estaria em seguida com o secretário de Estado de Planejamento, Orçamento e Gestão, Sepog, George Braga, para tentar a possibilidade de, através de emendas parlamentares, remanejar os R$ 510 mil do orçamento do Estado.
Dessa forma, disse, seria mais fácil, pois já estaria dentro da estrutura do governo, uma vez que seria feito o repasse para a Secretaria de Estado, Cultura, Esporte e Lazer (Secel), e de lá seriam feitas as destinações aos clubes.
As emendas individuais, já confirmadas por alguns parlamentares para o início de 2016, e que poderia fazer o valor do orçamento proposto pelos clubes subir até cerca de R$ 800 mil, deverão ser estudadas junto a Ministério Público e Tribunal de Contas.
Fonte: Assessoria. Edição: Redação