Beneficiários do Orgulho do Madeira assinam contratos até esta quinta-feira
A entrega das chaves deverá acontecer até o mês de maio, afirmou Sara Vieira, coordenadora de Habitação da Secretaria Municipal de Regularização Fundiária e Habitação.
Foto: Medeiros/PMPV/Reprodução Os selecionados a receberem unidades habitacionais no Residencial Orgulho do Madeira, segunda etapa de entregas, estão sendo atendidos na sede da Emater, para assinarem contratos com o Banco do Brasil e assinarem também o termo de ciência sobre as demolições das casas que se situem em áreas de risco, próximas ao rio Madeira.
As atividades foram abertas na segunda-feira com uma palestra da Coordenadoria Municipal de Defesa Civil (Comdec) sobre o andamento das demolições, atualmente. Marcelo Santos, coordenador da Comdec, explicou que a maior dificuldade na primeira fase dos trabalhos se deu com as invasões acontecidas às casas deixadas pelas famílias que se mudaram para o Orgulho do Madeira, na primeira etapa da entrega de chaves. “Em vista dessas dificuldades, agora, logo após o recebimento das chaves das novas unidades, a Defesa Civil começará a adesivar as casas que serão demolidas. O processo será mais rápido do que na primeira vez e viemos hoje informar isso. O objetivo é conscientizar a população sobre a dinâmica das demolições. Elas começarão automaticamente após o recebimento das novas unidades habitacionais por parte dos beneficiários”, alertou o coordenador.
Sara Vieira, coordenadora de Habitação da Secretaria Municipal de Regularização Fundiária e Habitação (Semur), explicou que a segunda etapa de entregas de unidades do Residencial Orgulho do Madeira beneficiará cerca de setecentas famílias, cuja maior parte se constitui de atingidos pela grande enchente do rio Madeira em 2014. Ao todo, são quatro mil unidades no residencial, cerca de novecentas já foram entregues na primeira etapa e agora outras setecentas serão entregues. Os beneficiários formam dois grupos, o de inscritos em 2013 e o das famílias que passaram pelos traumas da enchente. Nas orientações que passamos, destacamos que as moradias em áreas afetadas pela enchente não poderão mais serem ocupadas. Elas se encontram em áreas de alto risco e a Defesa Civil irá demoli-las assim que as chaves das novas residências forem recebidas pelos beneficiários. Segundo o que sinalizou o Banco do Brasil, a entrega das chaves deverá acontecer até o mês de maio”, afirmou Sara.