Foragidos, Williames Pimentel e Humberto Paraguassu já estão presos
Eles estavam com a prisão provisória decretada pela Justiça, por suposto envolvimento em esquema de corrupção envolvendo irregularidades em transporte de pacientes por parte de aeronaves da Empresa Rima Aero Táxi, descoberto na Operação Pouso Forçado.
O ex-secretário da Saúde de Rondônia, Williames Pimentel e o ex-diretor financeiro da Secretaria Estadual de Saúde (Sesau), Álvaro Humberto Paraguassu Chaves, foram presos nesta segunda-feira (1º) na Delegacia de Repressão ao Crime Organizado (Draco) após se apresentarem.
Eles estavam com a prisão provisória decretada pela Justiça, por suposto envolvimento em esquema de corrupção envolvendo irregularidades em transporte de pacientes por parte de aeronaves da Empresa Rima Aero Táxi, descoberto na Operação Pouso Forçado.
Pimentel é advogado e deve ficar os cinco dias da prisão provisória em sua própria residência. Sua defesa já impetrou um pedido de habeas corpus em seu favor.
O ex-secretário e seu ex-diretor financeiro eram os únicos suspeitos que ainda não haviam sido presos.
No dia da deflagração da Operação foram presos Diana Pereira de Souza (enfermeira), Domitilia dos Santos Fideles de Moraes (enfermeira), Eliana Silvestrini de Andrade (Ex-gerente TFD), Gilberto dos Santos Scheffer (Empresário), Gleense dos Santos Cartonilho (Biomédica), Ieda Soares de Freitas (Fundo Estadual de Saúde), Luís Eduardo Maiorquim (ex-secretário adjunto de Saúde), Maria do Socorro Rodrigues da Silva (ex-secretária adjunta de Saúde), Rosimar Gonçalves Viana Xavier (assessora especial da Sesau), Rozenita Alves Postigo (assessora da Sesau) e Tiago Ramos Pessoa (assessor Sesau).
Liberdade
No sábado (30), foram liberadas sete das 11 pessoas detidas na operação que investiga indícios de corrupção na gestão anterior da Sesau.
Das quatro pessoas que continuam presas em Porto Velho, estão o também ex-secretário de Saúde, Luis Eduardo Maiorquim, e o sócio da empresa aérea Rima, Gilberto dos Santos Schefer. Essa empresa é investigada por suspeita de irregularidades no contrato com a Secretaria de Saúde.
Denúncia anônima
Segundo Polícia Civil, a investigação começou em 2017 depois de uma denúncia anônima. Os agentes encontraram indícios de fraudes em contratos entre a Sesau e a Rima Táxi Aéreo no transporte aeromédico. A polícia considerou suspeita a contratação de empresa de táxi aéreo, pra fazer transporte de pacientes, sendo que há aeronaves do Corpo de Bombeiros que podem fazer o serviço.
No desenrolar das investigações a polícia descobriu que o número de viagens que a empresa cobrava não era equivalente ao pago pela secretaria. Segundo o apurado pelos investigadores, o número de voos pagos era maior do que o de voos realmente efetuados.