Mapa da violência divulga Rondônia como terceiro Estado menos violento por letalidade policial
O estudo também apontou os estados que mais matam durante as intervenções policiais. O Rio de Janeiro está em primeiro lugar, seguido de São Paulo, Bahia e Pará.
O levantamento faz parte do Monitor da Violência, com o Núcleo de Estudos da Violência da USP e o Fórum Brasileiro de Segurança Pública. Dos 27 entes da federação brasileira, Rondônia aparece em terceiro no rank das policias que menos matam no Brasil. Fica atrás, apenas, do Distrito Federal e Tocantins. O estudo também apontou os estados que mais matam durante as intervenções policiais. O Rio de Janeiro está em primeiro lugar, seguido de São Paulo, Bahia, Pará, Goiás, Paraná, Ceará, Alagoras, Minas Gerais, Rio Grande do Norte, Sergipe, Pernambuco, Santa Catarina, Mato Grosso, Amazonas, Mato Grosso do Sul, Espírito Santo, Amapá, Paraíba, Piauí, Acre, Roraima, Maranhão, Rio Grande do Sul, Rondônia, Tocantins e Brasília.
Os procedimentos realizados pelos policiais de Rondônia baseia-se na pirâmide do uso diferenciado da força. Utiliza ação proporcional à agressão sofrida pela guarnição. Entretanto, a abordagem policial é inicializada pela verbalização (diálogo). A tecnicidade fornecida aos policias durante os diversos cursos e treinamentos que constantemente são oferecidos tem alcançado ação positiva do estado no trato ao cidadão.
Uma das temáticas abordadas nos treinamentos dos policiais é quando o policial deve sacar a arma. São apresentados várias situações de perigo. Eles aprendem como proceder durante à ação policial. A análise técnica é feita no local da ocorrência no momento em que o policial percebe que ele, o colega de trabalho ou a pessoa que esteja defendendo estiver correndo risco de violência.
“Antes da contenção letal é empregada a verbalização, mobilização através das técnicas de defesa pessoal, utilização de armas não letais, que são as “tonfas”, conhecidas popularmente por bastão policial, arma de elastômero (calibre 12), que dispara “balas de borracha”. A taser ou spark que possuem pulso eletromagnética usada para imobilizar o infrator. Além de todo esse aparato tecnológico, a polícia dispõem de negociadores, que atua diretamente para apaziguar os ânimos”, pontuou o secretário da Sesdec, coronel José Hélio Cysneiros Pachá.
A Secretaria de Estado da Segurança, Defesa e Cidadania (Sesdec) aponta a integração da Polícia Militar com a Polícia Civil um dos alicerces dessa conquista nacional.