Moro quer aeronave para vigiar fronteiras de Rondônia
O plano prevê a instalação de escritórios em que todos os órgãos de repressão e controle trabalharão integrados, como Receita Federal, Polícia Federal e Polícia Rodoviária, além do Itamaraty.
Em articulação com militares que ocupam o primeiro escalão do governo, o ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, pretende turbinar um plano de integração e controle nas fronteiras brasileiras e vai apresentar à área econômica uma proposta de aporte de R$ 53,6 milhões para a compra de equipamentos a serem distribuídos em oito estados.
Na lista, há desde itens mais simples, como aparelhos eletrônicos, até uma aeronave a ser usada para vigiar os limites de Rondônia, rota dos traficantes de drogas que saem da Bolívia.
O plano prevê a instalação de escritórios em que todos os órgãos de repressão e controle trabalharão integrados, como Receita Federal, Polícia Federal e Polícia Rodoviária, além do Itamaraty.
O primeiro, considerado o projeto piloto, será inaugurado em Foz do Iguaçu (PR) no segundo semestre. Aos técnicos da Receita caberá, já na fronteira, investigar possíveis suspeitos de crimes de lavagem de dinheiro. A tese de Moro, antes aplicada à Lava-Jato e que hoje dá lastro ao seu plano de segurança pública, é que o rastreamento financeiro é o método mais eficaz de combate ao crime organizado — que tem nas fronteiras o cerne de suas operações.