Viagem a trabalho de oficiais da PM à Europa vira passeio romântico
A viagem, que inclui paradas na França e na Alemanha, começou na sexta-feira (03/05) e está prevista para acabar nesta segunda-feira (13). De acordo com o boletim, os policiais estão viajando à trabalho e tiveram as passagens e as diárias pagas com dinheiro público.
Uma viagem oficial da cúpula da PM do Rio de Janeiro para visitar fabricantes de armamentos não letais virou um tour de 10 dias pela Europa, informou o jornal Extra, neste domingo (12). A comitiva é liderada pelo secretário da PM, coronel Rogério Figueredo de Lacerda, e conta com outros três tenentes-coronéis. De acordo com a reportagem do jornal, os oficiais levaram as esposas para o passeio.
A mulher de um dos oficiais postou fotos do tour em suas redes sociais. Em uma delas, Marcella Reis aparece com o tenente-coronel Vitor Augusto Rodrigues Serra, da Diretoria de Armamento da PMRJ, em pose romântica na Torre Eiffel. Em outro registro compartilhado, ela brinda com a mulher de outro oficial com canecas de cerveja. Numa terceira foto, ela registra o Arco do Triunfo com a temperatura que fazia na ocasião: 7°C.
A viagem, que inclui paradas na França e na Alemanha, começou na sexta-feira (03/05) e está prevista para acabar nesta segunda-feira (13). De acordo com o boletim da PMRJ, os policiais estão viajando à trabalho e tiveram as passagens e as diárias pagas com dinheiro público.
Até abril deste ano, a PM do Rio empenhou um total de R$ 185 mil para pagamento de diárias de viagens de policiais. O valor engloba tanto visitas mais curtas quanto cursos de maior duração.
Em nota, a corporação respondeu ao Extra: “A Assessoria de Imprensa da Secretaria de Estado da Polícia Militar do Rio de Janeiro esclarece que oficiais especializados em armamentos viajaram para Europa com objetivo de visitar fabricantes de armas não letais. A visita técnica avalia, ainda, oferta de coletes balísticos, stand in door e programas para treinamento em stands”. De acordo com o jornal, as despesas de viagem das esposas foram pagas com recursos próprios.