Greve dos estudantes: movimento se transformou em Lula livre e fora Bozo
As Universidades Federais e Institutos foram os primeiros a idealizarem o movimento grevista. É legítima qualquer manifestação em defesa dos direitos líquidos e certos garantidos na Constituição Federal de 1988.
Desde as 09 horas da manhã dessa quarta-feira, 15 de maio foi deflagrada a Greve Geral dos Estudantes, convocada pela UNE – União Nacional dos Estudantes do Brasil. As Universidades Federais e Institutos foram os primeiros a idealizarem o movimento grevista. É legítima qualquer manifestação em defesa dos direitos líquidos e certos garantidos na Constituição Federal de 1988. Não estamos aqui, tecendo nessas curtas linhas digitais a contrariedade ao movimento grevista e sim como ele foi idealizado, para quê e o porquê do movimento.
A CUT – Central Única dos Trabalhadores que sempre foi ligada ao Partido dos Trabalhadores (PT) está na traseira de todos os movimentos estudantis que deflagraram a greve na data de hoje. A CUT está intrinsicamente ligada a 100% dos sindicatos da educação do Brasil o que causa estranheza e incômodo. A luta que era para ser contra os Cortes na fatia do repasse do Ministério da Educação às Universidades e Institutos Federais transformou-se numa celeuma política contra o governo do presidente Jair Bolsonaro e pedindo a liberdade do ex-presidente Lula. Quem esteve assistindo aos movimentos grevistas nas capitais e principais cidades do país, percebeu a quantidade absurda de cartazes e faixas com pedidos de Lula Livre, Fora Bozo, Volta PT, etc... . Tristemente o movimento grevista nacional se transformou em campo de batalha daqueles que esperavam uma oportunidade para se jogar no espaço dos estudantes e promover-se politicamente.
Não interessa se o governo do presidente Jair Bolsonaro vai bem. O importante é que vai mal, assim conclui-se aqueles que patrocinam diretamente o episódio da greve nacional estudantil desse 15 de maio. Quanto pior, melhor; assim a esquerda e seus partidos satélites, preferem que fique.
Algumas manifestações chegaram ao cúmulo de desvirtuar totalmente do objeto da greve nacional. Um triste episódio, visto que a CUT e os movimentos sindicais ligados à esquerda aproveitam-se da crise institucionalizada para a promoção pessoal de um partido político (PT) que contribui muito e eficazmente para a situação caótica que se encontra a nossa economia. Se houve cortes está ligado diretamente ao caos instalado nos 13 anos da administração dos ex-presidentes Lula e Dilma (2003-2016). O país fadou-se pela irresponsabilidade e populismo de ambos. O primeiro terminou preso em Curitiba por utilizar-se do cargo mais importante do país e beneficiar-se em todas as vertentes. A segunda, Dilma Rousseff conseguiu jogar-nos no precipício fiscal e social.
Camisetas vermelhas, bandeiras de movimentos sociais e de partidos comunistas. Esse é o cenário das manifestações que estão acontecendo nesta quarta-feira (15) em vários estados do país. Estudantes paralisaram universidades para bater em um espantalho: o contigenciamento da verba para a educação anunciado pelo governo federal.
O que não está sendo veiculado pela “grande” mídia é o real objetivo dessa paralisação. Militantes esquerdistas convocaram a greve alegando que seriam amplamente prejudicados por um presidente fascista e disposto a evitar o progresso na educação.
A pauta dos “estudantes” é uma só: desestabilizar o governo Bolsonaro. Os gritos de Lula livre se sobrepõem a qualquer sussurro com o tema da educação.
Os estudantes que não estudam querem universidades bocas de fumo, palco de intervenções com nudez e baixaria. Para manter esse cenário caótico é necessário derrubar Bolsonaro e afastar qualquer possibilidade de que a ordem e o progresso prosperem na educação.