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Tanto parlamentares favoráveis quanto contrários ao impeachment disseram que estão confiantes de que sairão vitoriosos na tarde deste domingo. A abertura de processo de afastamento da presidente Dilma Rousseff depende do voto a favor de 342 deputados – marca que os favoráveis garantem que têm, enquanto os contrários afirmam que não. Uma coisa, porém, une os dois lados: a percepção de é necessário superar a polarização política atual.
Para o deputado Daniel Coelho (PSDB-PE), o desafio não é só aprovar o pedido de impeachment, mas garantir que haja uma mudança efetiva. “Temos a missão de reunificação. Não podemos continuar com guerra e conflito, porém é óbvio que hoje ninguém pode ficar em cima do muro”, comentou.
Por sua vez, o deputado Ságuas Moraes (PT-MT) declarou que a reunificação virá ainda na gestão de Dilma Rousseff. “Acreditamos que não passará esse impeachment, por não se tratar de crime de responsabilidade. A repactuação virá amanhã, com Dilma e os seus aliados”, apontou.
Presidente da comissão especial que aprovou o pedido de abertura de processo de impeachment, o deputado Rogério Rosso (PSD-DF) também sustentou que será preciso acabar com o clima de divisão do País, a fim de permitir as reformas necessárias. “A partir de amanhã, todo líder político e partidário vai precisar superar pessoalmente as suas posições para que a gente consiga sair das crises instaladas”, sustentou.
Confiança
O deputado Mendonça Filho (DEM-PE) ressaltou que o clima da oposição é de confiança. “A expectativa é favorável, temos certeza de que a gente vai ter no mínimo 367 votos”, comentou.
Já o deputado Carlos Zarattini (PT-SP) disse que a oposição não tem número para abrir processo contra Dilma. “O governo trabalhou intensamente nesses últimos dias, a fim de garantir os votos necessários para impedir o golpe. Acreditamos que os deputados que se comprometeram vão votar contra”, afirmou.