O apelo de Kajuru e o ministro problema do Presidente Bolsonaro
Dois fatos marcaram esses últimos três dias no fervoroso caldeirão da política brasileira. O primeiro foi o requerimento do senador por Goiás, Jorge Kajuru pedindo explicações do presidente Jair Bolsonaro sobre os conchavos e a ingovernabilidade.
Dois fatos marcaram esses últimos três dias no fervoroso caldeirão da política brasileira. O primeiro foi o requerimento do senador por Goiás, Jorge Kajuru pedindo explicações do presidente Jair Bolsonaro sobre os conchavos e a ingovernabilidade.
O texto foi repassado por Bolsonaro na sexta-feira (17). Escrito por um integrante do partido Novo, a publicação afirma que o Brasil é “governado exclusivamente para atender aos interesses de corporações com acesso privilegiado ao Orçamento público”. Por causa disso, o presidente não conseguiria governar sem conchavos.
No requerimento, Kajuru quer saber:
Que conchavos são estes propostos ao presidente e aos seus articuladores políticos?;
Que partidos e/ou parlamentares estariam agindo de forma não republicana na relação com o Executivo?;
Quem está, no Congresso Nacional, defendendo o ‘toma lá, dá cá’?;
E quem está impedindo o presidente de governar? Quem é?”.
O senador Jorge Kajuru (PSB-GO) disse ainda nesta terça-feira (21), em Plenário, que o Congresso Nacional é a única, entre as instituições nacionais, com condições de apresentar um plano emergencial para tirar o país da paralisia. Ele fez referência a afirmação do presidente Jair Bolsonaro, sobre a possibilidade de os congressistas aprovarem uma nova proposta de reforma da Previdência diferente da que foi encaminhada pela equipe econômica do governo federal.
O parlamentar apresentou, como sugestões que poderiam ser adotadas pelo Congresso e pelo Executivo nesse plano emergencial, a atualização da tabela do Imposto de Renda, a constituição de uma comissão mista com o objetivo de analisar os subsídios, renúncias e desonerações fiscais, inclusive propondo a extinção daqueles que não tenham justificativa tecnicamente comprovada. Segundo Kajuru, as isenções fiscais em 2019 já superam os R$ 300 bilhões.
Ele ainda defendeu como iniciativas necessárias para a mudança do cenário de crise que o Congresso se livre do que chamou de chantagens especulativas. Para ele, essas chantagens estariam se alimentando do pânico alardeado por vários meios. Para o senador, é fundamental que os legisladores trabalhem pelo equilíbrio do Orçamento, distribuindo o ônus do ajuste emergencial entre todos os setores sociais e, ao citar ajustes da Previdência, não apenas sobre os ombros dos mais pobres.
— Buscar um parâmetro de redução do imenso impacto negativo para os mais pobres que a proposta governamental da reforma da Previdência provoca. Garantir ajustes necessários, sim, mas tentar resolver a crise fiscal com o sacrifício dos mais vulneráveis só agravará as crises social e política que assolam o país —
ERNESTO ARAÚJO, O MINISTRO PROBLEMA DO PRESIDENTE...
Araújo assinou documento para contratar funcionário sem diploma com salário de até R$ 34 mil. Ernesto Araújo assinou em março um documento que permitiria a contratação de pessoas sem curso superior para altos cargos da Apex.
Com a mudança no plano de carreiras da agência, quem não tem diploma universitário poderia ser empregado em vagas com salários de até R$ 34 mil.
Pela regra atual, os cargos de confiança —que não precisam de concurso público— só podem ser preenchidos por candidatos com superior completo.
Segundo apurou o jornal paulistano, a mudança teria sido feita para permitir a contratação do produtor agropecuário Paulo Vilela, que se candidatou à Câmara pelo PSL em 2018, mas não se elegeu.
Em abril, Vilela, que tem apenas o ensino médio completo, disse ao Correio Braziliense que havia sido convidado para ocupar a gerência da Apex pela então diretora de negócios, Letícia Catelani.
O Itamaraty reconheceu que houve “propostas de alteração” no plano de carreiras da Apex, mas ressaltou que as mudanças não foram adotadas. “Interlocutores que acompanharam o caso na Apex afirmaram à Folha, sob condição de anonimato por temerem represálias, que as mudanças das regras foram feitas para permitir a contratação do produtor agropecuário Paulo Vilela, que se candidatou a deputado federal pelo PSL em 2018, mas não conseguiu se eleger.”
CONCLUINDO
A nossa realidade com o Mundo, o Brasil tem se distanciado cada vez mais das grandes economias da qual a nossa Pátria faz ainda parte: Estados Unidos, União Europeia, China, Japão e Rússia. Os eleitores em 2018 escolheram uma possível mudança na política, a quebra ou ruptura da velha política que mantiveram o país atrasado e que impediam o enxugamento do Estado com peso excessivo da economia brasileira.
Os eleitores achavam que estavam votando em algo exatamente novo para que eliminasse a velha estrutura que impedia do Brasil ser reconhecido não só pelo Carnaval, Futebol ou Praias e sim pela sua majestosa grandeza e importância descrita no Hino Nacional, por exemplo. Infelizmente, não aconteceu. Alguma cousa terá de acontecer para que a vontade de mudança aclamada pela população nas urnas que renovou mais da metade do Congresso Nacional, das Assembleias Legislativas e parte do poder Executivo realmente de facto e direito aconteça.