Implantação do esgotamento sanitário em Ji-Paraná está assegurado, afirma governador
O esgotamento sanitário em Ji-Paraná envolve recurso de R$ 180 milhões e vai extinguir 45 mil fossas. Outra obra do PAC já em andamento em Ji-Paraná vai abastecer 100% da população com água tratada.
As obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) em Rondônia estão garantidas e serão iniciadas por Ji-Paraná com o esgotamento sanitário. A declaração é do governador Marcos Rocha em entrevista concedida ao radialista Euclides Maciel na rádio Planalto, na quinta-feira (23), em Ji-Paraná.
“A comissão está trabalhando no sentido de agilizar o início das atividades, que deve começar por Ji-Paraná gerando mais de 300 empregos diretos na cidade”, disse o governador Marcos Rocha, referindo à comissão multidisciplinar que estará à frente das obras do PAC em Rondônia e gerenciada pelo Departamento de Estradas de Rodagem, Infraestrutura e Serviços Públicos (DER).
O esgotamento sanitário em Ji-Paraná envolve recurso de R$ 180 milhões e vai extinguir 45 mil fossas. Outra obra do PAC já em andamento em Ji-Paraná vai abastecer 100% da população com água tratada. “Temos várias demandas do PAC em Rondônia e vamos fazer acontecer”, disse o governador, destacando o alinhamento político entre o governo e o parlamento estadual na realização de ações que beneficiem diretamente a população.
SAÚDE PÚBLICA
Na entrevista o governador destacou o planejamento do governo na área da saúde, um dos setores críticos no País. Segundo Marcos Rocha, a prioridade do momento é melhorar a qualidade do atendimento do maior hospital de urgência e emergência em Porto Velho, o João Paulo II.
“Os casos de emergências e urgências não podem depender apenas do hospital João Paulo. Vamos construir o Heuro (Hospital de Emergência e Urgência de Rondônia) e depois outras unidades regionais em várias cidades desafogando por completo o fluxo de pacientes na capital”, respondeu o governador, aos questionamentos do radialista.
Para atingir o objetivo, o governador explicou que pretende reduzir ainda mais os gastos públicos e elevar a arrecadação sem aumentar os impostos, além de contar com o apoio da bancada federal em Brasília, já que os custos de construções e manutenções são altos para serem custeados apenas pela administração estadual.