O destino do ex-senador Raupp se complicaria com a negativa do ministro do STF Edson Fachin, que é o responsável pela Lava Jato no STF em não aceitar o pedido de Raupp em ser processado e julgado fora do alcance do juiz federal Marcelo Bretas.
Como previmos em nossa coluna de 08 de maio, o destino do ex-senador Raupp se complicaria com a negativa do ministro do STF Edson Fachin, que é o responsável pela Lava Jato no STF em não aceitar o pedido de Raupp em ser processado e julgado fora do alcance do juiz federal Marcelo Bretas, responsável pela Lava Jato no Rio de Janeiro que condenou o ex-governador Sérgio Cabral.
Com a decisão de Fachin, o processo em Ação Penal do Inquérito que ele responde como réu junto com outros cacifes e ex-cacifes do MDB avança na justiça federal do Rio. Na última quinta-feira (23), Raupp e outros seis membros do MDB tiveram seus bens bloqueados pela justiça federal do Paraná, em Curitiba, onde atuou o ex-juiz Sérgio Moro.
O TRF-4 determinou o bloqueio de quase R$ 1,9 bilhão em contas do MDB, do ex-senador Valdir Raupp, além de operadores. O MPF quer de Raupp a devolução de R$ 600 milhões, suspensão dos direitos políticos por dez anos e perda de função pública.
O bloqueio foi determinado pelo Tribunal, que reconheceu a procedência de um recurso contra decisão em ação civil pública de improbidade administrativa movida pela força-tarefa da Lava Jato.
Na ação que tramita na Justiça Federal foram descritos dois esquemas que desviaram verbas da Petrobras, um envolvendo contratos vinculados à diretoria de Abastecimento, especialmente contratos firmados com a construtora Queiroz Galvão, individualmente ou por intermédio de consórcios, e outro referente ao pagamento de propina no âmbito da CPI da Petrobras em 2009.
Raupp, está desaparecido desde que sua defesa não conseguiu êxito com o ministro do STF, Edson Fachin no último dia 30 de abril.
COAF RESSUSCITADO NO SENADO!
No Senado, PSD tentará devolver Coaf a Sergio Moro. Partidos divergem sobre decisão da Câmara dos Deputados de retirar o Coaf do Ministério da Justiça e Segurança Pública.
O partido PSD no senado, do ex-ministro Gilberto Kassab, vai tentar reverter a decisão da Câmara, votando para que o Coaf continue sob o guarda-chuva do ministro Sergio Moro, contrariando o acordo do Centrão. O texto deve ser votado pelo plenário do Senado na próxima terça-feira, 28.
“O Coaf no Ministério da Justiça vai dar condição de o Moro investigar profundamente a lavagem de dinheiro, evasão de divisas e uma série de coisas”, disse o líder do PSD no Senado, Otto Alencar (BA). O partido tem nove senadores. O parlamentar pontuou que, caso algum integrante vote de maneira diferente, não será punido.
O líder do MDB no Senado, Eduardo Braga (AM), anunciou que o partido votará para tirar o Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) do Ministério da Justiça e Segurança Pública, mantendo a votação da Câmara na medida provisória da reforma administrativa.
“Nós vamos deixar como está até porque a MP, se voltar para a Câmara, cai”, disse Eduardo Braga à reportagem. O MDB tem 13 senadores, a maior bancada da Casa. Se o Senado fizer alguma alteração no texto que os deputados aprovaram, o item que foi modificado volta para análise na Câmara. A MP tem de ser votada até o dia 3 de junho para não perder a validade e obrigar o governo do presidente Jair Bolsonaro a recriar ministérios.
Essa tentativa de devolver o COAF a Moro simplesmente tem relação às Redes Sociais através da pressão popular e das manifestações desse domingo (26).
Este artigo/coluna não representa a opinião do Jornal Notícias RO (JNRO) e sim da autora: Victoria Angelo Bacon sendo ela responsável por tudo que é dito e/ou escrito.