Dia dos Namorados terá terceira alta consecutiva nas vendas
O Dia dos Namorados é considerado a sexta data comemorativa mais importante do calendário varejista brasileiro, devendo movimentar, neste ano, R$ 1,64 bilhão.
As vendas do comércio varejista para o Dia dos Namorados têm uma previsão de alta de 1,9% em relação ao ano passado, já descontada a inflação, segundo a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). Com este resultado das vendas será registrada a terceira alta consecutiva depois das amargas perdas durante a recessão econômica (-1,1% em 2015 e -4,9% em 2016, respectivamente). O Dia dos Namorados é considerado a sexta data comemorativa mais importante do calendário varejista brasileiro, devendo movimentar, neste ano, R$ 1,64 bilhão.
Em Rondônia, a expectativa, segundo o Departamento Econômico da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo-Fecomércio/RO é de uma movimentação de cerca de R$106,7 milhões. Embora uma pesquisa nacional da Boa Vista indique que os consumidores devem gastar em média R$ 292,00 nos presentes para seus companheiros, em Rondônia a média prevista é bem menor, cerca de R$ 156,00, embora haja uma previsão maior de aumento das vendas (2,3%) em relação ao ano passado.
Para o Vice-Presidente da Fecomércio/RO, Gladstone Frota, a expectativa de movimentação no comércio é positiva em face ao momento atual em que a economia do país vive. “Nosso comércio tem muitas opções para os consumidores de todos os estilos e gostos. Aproveite e não deixe de presentear a quem você ama neste dia especial”, disse.
Vestuários e acessórios lideram o crescimento das vendas
Os produtos mais procurados, este ano, segundo sondagem nacional, devem ser roupas com 25,6%, Perfumes 23%; Cosméticos, 17,1%, Calçados 14,9%; Joias, semijóias e/ou bijuterias 13,8%; Acessórios 11,6%; Chocolates 10,4%; Flores 8,1%; Eletrônicos 7,8%; Jantar romântico 5,6%; Pacote de viagens 3%; e Serviços estéticos 1,4%.
Segundo a CNC, o segmento de vestuário e acessórios deve ser o de maior crescimento, com uma alta prevista de 3,1% em relação ao ano passado. Este ramo deve movimentar R$ 611,0 milhões, ou seja, o equivalente a 37,4% da movimentação financeira total. Na sequência, o segmento de hiper e supermercados tem uma expectativa de movimentação financeira de R$ 553,1 milhões (+1,8% em relação a 2018), e artigos de uso pessoal e doméstico, como eletroeletrônicos, podem faturar R$ 243,4 milhões (+2,2%, também na comparação anual).
Para a CNC, o varejo deve continuar investindo em liquidações, oferecendo linhas de produtos a preços menores do que no mesmo período do ano passado, especialmente nos ramos de vestuário e cosméticos, tais como roupas femininas (-3,0%), tênis (-2,6%), artigos de maquiagem (-2,6%) e bolsas (-2,4%). Em contrapartida, os preços de serviços como excursões (+16,4%) estarão significativamente mais altos do que no mesmo período de 2018.