Mensagens que circulam pelas redes sociais afirmam que o ministro da Educação, Abraham Weintraub, teria proibido o MEC (Ministério da Educação) de divulgar a greve geral convocada por centrais sindicais para 14 de junho.
A CUT – Central Única dos Trabalhadores juntamente com a União Nacional dos Estudantes iniciarão na próxima sexta-feira (14) greve geral, após a paralisação nacional dos dias 15 e 30 de maio realizado em todos os estados da federação. Todos os movimentos sindicais do país irão aderir à greve nacional, após o chamamento público. O objetivo, de acordo com líderes das entidades, é protestar contra o projeto do governo de reforma da Previdência. Também fazem parte das reivindicações temas como maior geração de empregos formais, retomada do crescimento da economia e contingenciamento na Educação. A retirada do Decreto que proíbe o desconto sindical de trabalhadores será também bandeira no dia da greve nacional.
O PT, através da sua Diretoria Executiva, publicou em suas redes sociais a convocação feita pelo ex-presidente Lula para que os brasileiros engajados na luta contra a Lava Jato e o presidente Bolsonaro se façam presentes à greve nacional na próxima sexta-feira (14 de junho).
O Movimento Lula Livre confirmou a participação massiva em todas as capitais do país na Greve Nacional.
O Movimento Fora Lava Jato que iniciou com a Diretoria Executiva do PT no Paraná, também se fará presente nas capitais e principais cidades do país.
MEC não proibiu divulgação de greve geral convocada para esta sexta-feira
Mensagens que circulam pelas redes sociais afirmam que o ministro da Educação, Abraham Weintraub, teria proibido o MEC (Ministério da Educação) de divulgar a greve geral convocada por centrais sindicais para 14 de junho.
Uma das postagens mais populares, com mais de 36 mil retuítes e 47 mil curtidas, afirma: "Por favor, não divulguem a greve geral do dia 14 de junho. Compartilhe para que as pessoas saibam e não façam a divulgação". A mensagem, irônica, visa a dar publicidade ao ato.
Lava Jato e Sérgio Moro
Nas Redes Sociais, os partidos da esquerda, liderados pelo PT Nacional estão convocando os simpatizantes contra a Operação Lava Jato do ministro Sérgio Moro (Justiça e Segurança) a se manifestarem com muita força na sexta-feira, afim de chamar a atenção do Brasil e do Mundo para desmascarar a maior operação policial de investigação e prisão do Mundo que completou 5 anos e 612 fases com mais de 2500 atingidos.
Em Curitiba, Vagner Freitas diz que Lula confia na força da greve geral do dia 14
São Paulo – Em visita ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva na prisão, em Curitiba, o presidente da CUT, Vagner Freitas, afirmou que “ele continua absolutamente não aceitando a condição injusta de preso político”. Freitas esteve com Lula na companhia do sindicalista Stanley Gacek, dirigente da Federação Norte-Americana dos Comerciários e dos Trabalhadores da Indústria Alimentícia (UFCW, na sigla em inglês).
“Lamentavelmente é a terceira vez que venho aqui, espero que seja a última e que ele seja libertado”, disse Vagner. O dirigente da CUT afirmou que fez um relato das manifestações que correm por todo o país em defesa da educação. “Elas foram muito grandes, capitaneadas pelo povo da educação, pelos estudantes, pelos trabalhadores, e estamos rumo à greve geral muito forte dia 14″. Freitas acrescentou que Lula confia e tem muita expectativa de que a greve “venha para barrar a reforma da Previdência”. “Esse governo foi eleito pelos banqueiros para entregar a Previdência, entregar a economia brasileira na mão da economia internacional.”
A greve do dia 14, continuou, está sendo construída“todos os dias pelo movimento social, movimento estudantil e sindicatos”. Segundo ele, “Lula Livre é uma bandeira importante na construção da greve”. “Ele tem que estar livre, primeiro, porque é inocente. Mas, mais do que isso, porque é o principal instrumento de luta que temos no enfrentamento contra os patrões. Por isso está sendo mantido aqui.”
O sindicalista dos Estados Unidos declarou aos jornalistas que fez a visita “para trazer a solidariedade” da sua organização, que representa 1,3 milhão de trabalhadores. “E também emitir uma mensagem de solidariedade do movimento sindical internacional e federações sindicais globais. Ficou evidente que temos que continuar a campanha de Lula Livre incansavelmente, e também incluir a mensagem de que Lula é inocente. Essas sentenças (que condenaram Lula) são perversões de qualquer norma da Justiça internacional. Espero que seja a última visita”, afirmou Gacek. “Temos que mudar a narrativa internacional e demonstrar que há as provas de que ele é inocente.”
Na segunda data de grandes manifestações pela educação brasileira, atacada pelo governo Bolsonaro, Vagner Freitas acrescentou que “a burguesia brasileira mantém o Lula preso porque sabe que ele, solto, será eleito presidente da Republica”. Disse ainda que o ex-presidente mandou a mensagem de que a sociedade e a militância podem contar com ele, que “vai lutar a vida toda para provar a inocência, sair daqui e lutar para que o povo brasileiro seja libertado desse governo que está aí tirando direitos”.
O presidente da CUT mencionou a Lava Jato para dizer que a operação “acabou com a economia brasileira”. “Lula acredita que a gente possa fazer o enfrentamento. Mandou uma mensagem de esperança e indignação. Não é fácil ficar um ano e dois meses preso e manter essa lucidez, de não aceitar a condição de preso político.”
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Este artigo/coluna não representa a opinião do Jornal Notícias RO (JNRO) e sim da autora: Victoria Angelo Bacon sendo ela responsável por tudo que é dito e/ou escrito.