Foto: Ana Célia/Decom ALE-RO/Divulgação A Agência Estadual de Vigilância em Saúde (Agevisa) realizou apresentação aos deputados estaduais sobre as questões da dengue, zika e chikungunya e a atuação da agência para combater o mosquito Aedes aegypti, vetor de transmissão das três doenças.
A representante da Agevisa, Arlete Baldez, iniciou a apresentação ressaltando a importância do combate ao mosquito que está presente especialmente no lixo e na água parada e possui hábitos domésticos, se alimentando durante o dia, com hábitos domésticos, colocando seus ovos na parede de recipiente com água.
Para combatê-lo, disse Baldez, é imperioso que se combata o mosquito principalmente nos domicílios, estando aí a importância da faxina constante. Dentre as doenças transmitidas pelo mosquito a principal e mais grave é a dengue que na sua fase hemorrágica, pode matar.
Baldez apresentou os principais sintomas de cada uma das doenças, bem como dados estatísticos de contaminação em Rondônia.
Falou que a zika ainda é a mais intrigante, pois os estudos ainda não são conclusivos e que cerca de 80% dos casos são assintomáticos, ou seja, o paciente passa pela doença e só se detecta se fizer exames. Em Rondônia foram confirmados 65 casos de zika, sendo que destes, 41 eram em gestantes.
No Brasil há mais de 6 mil casos de microcefalia, doença que está ligado à contaminação pelo zika vírus. “O país está em primeiro lugar no mundo em casos de microcefalia”, informou Arlete Baldez.
Ela relatou as ações do Estado perante o grande surto de doenças, como aquisição de carros e bombas para pulverização, tanto de grande porte como as costais. Ressaltou o fortalecimento do Laboratório Central (Lacen), para agilizar os exames e diagnóstico.
Pediu que os municípios permaneçam em alerta, auxiliando as ações do estado, disponibilizando recursos humanos e materiais, bem como efetivando as visitas casa a casa.
“O apoio e o engajamento da população é primordial para acabarmos com o mosquito, pois se ele pode matar, ele não pode nascer”, ressaltou Arlete Baldez pedindo o apoio da população para o combate permanente ao mosquito.
Contribuir com a infraestrutura dos municípios, saneamento básico com projetos e emendas parlamentares, e usar a capacidade dos formadores de opinião para influenciar a população a aderir às medidas de prevenção das doenças e o combate ao mosquito. Estas são ações que a Assembleia e os deputados podem fazer para auxiliar no combate ao mosquito.
Baldez finalizou pedindo que todos limpem suas casas e não mantenham recipientes que possam conter líquidos que beneficiem a proliferação do mosquito. “Se não há vetores não há doença. Se houver doença que não ocorram mortes”, concluiu.