Foto: Roseval Guzo/PMPV/Divulgação A Prefeitura de Porto Velho e o Governo do Estado firmaram parceria com o objetivo de unificar as ações de resgate do Serviço de Atendimento Médico de Urgência (Samu) e do Corpo de Bombeiros Militar. Também será implantada uma central única de atendimento e regulação que será centralizada no Samu. O convênio visa evitar duplicidade nas ações de socorro prestadas pelos dois órgãos, além de garantir a presença de ambulâncias dos Bombeiros 24 horas por dia nas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs).
De acordo com o secretário Domingos Sávio, da Secretaria Municipal de Saúde (Semusa), frequentemente estavam sejam registrados casos em que duas viaturas – uma do Samu e outra do Bombeiros – chegavam a ser acionadas para atender a mesma ocorrência. “Se para uma mesma chamada são deslocadas duas viaturas, isso quer dizer que outra pessoa que necessite de socorro vai ficar descoberta. E quem trabalha na área médica sabe que, o quanto antes o paciente for atendido, mais possibilidades de sobrevivência ele terá. Nesse caso, o que separa a vida da morte é a agilidade no socorro”, disse.
Para o secretário municipal de Saúde, acabar com essa superposição e até com algumas divergências de procedimentos é fundamental para padronizar o atendimento pré-hospitalar prestado às vítimas durante o socorro realizado por profissionais do Samu e dos Bombeiros.
Domingos explica que a central única de atendimento e regulação funcionará no Samu, que ficará responsável em receber tanto as chamadas feitas pela população para o 192 (Samu) como para o 193 (Bombeiros) e definirá qual serviço deverá atender o paciente ou se a presença dos dois é necessária, como ocorre muitas vezes.
Outra vantagem da parceria é que, a partir de agora, as Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) da Zona Leste e da Zona Sul terão à disposição uma viatura de resgate do Corpo de Bombeiros 24 horas por dia, o que agilizará a prestação de socorro nessas duas regiões, as mais populosas da cidade.
“O tempo de resposta será muito mais rápido, porque o resgate não sairá mais de uma das duas bases dos Bombeiros que ficam distantes dessas regiões. Agora, o que precisa ficar claro, é que essas viaturas não são para atender as demandas das duas UPAs, mas sim as solicitações da população”, explicou o secretário.