“A mãe te ama”, disse mulher, antes de ser morta a facadas pelo próprio filho
São chocantes dos detalhes do crime que abalou Vilhena e o Cone Sul na tarde desta sexta-feira, quando um homem de 35 anos, com problemas mentais, matou a própria mãe a facadas no bairro Jardim Primavera.
Ainda estarrecidos com a brutalidade e a repercussão do assassinato de uma mãe pelo filho com problemas mentais, os moradores de Vilhena e de outras cidades do Cone Sul de Rondônia vão sabendo aos poucos os detalhes do crime.
São chocantes dos detalhes do crime que abalou Vilhena e o Cone Sul na tarde desta sexta-feira, quando um homem de 35 anos, com problemas mentais, matou a própria mãe a facadas no bairro Jardim Primavera.
Eleandro Eduardo confessou, ao ser preso, que premeditou o crime, porque não queria ser levado ao hospital pela mãe. Ele também disse que usou maconha horas antes da tragédia, e uma porção da droga foi encontrada em seu quarto pela polícia.
O depoimento do pai do assassino confesso, João Eduardo, 61 anos, revelou um ato espantoso do filho: após deixar a lâmina da faca usada no crime cravada no peito da mãe, ele ainda afundou mais o objeto com o pé, enquanto segurava o cabo da arma.
Indiciado por feminicídio, Eleandro já foi levado para a Casa de Detenção de Vilhena. Tremendo muito, ele preferiu ficar calado durante o interrogatório na polícia.
“A MÃE TE AMA”
De acordo com uma vizinha do autor do homicídio, antes de ser esfaqueada, Marta Correia de Andrade, 60 anos, que residente em outra casa, ainda teria tentado convencer o filho a ir para o tratamento: “a mãe tá indo com você ao médico porque te ama”.
Segundo o laudo que aponta as causas da morte, a idosa levou uma facada que a atingiu no coração e outra na região do pescoço, que rompeu a artéria. “Não havia como ela sobreviver”, disse ao site um policial civil que esteve na casa onde aconteceu a tragédia.
INIMPUTÁVEL
Para um experiente policial que atua no caso, Eleandro é mesmo inimputável, condição de quem, segundo a lei, não tem discernimento dos atos que prática. Mas, somente um laudo psiquiátrico poderá atestar ou desmentir essa suspeita.