Queimadas em Rondônia sobem 190% em relação ao mesmo período
Na segunda-feira (19), os portovelhenses agradeceram pela chuva que caiu durante a tarde e a noite. Mas a água não foi suficiente para acabar com a nuvem cinza que encobre toda a cidade.
De janeiro a agosto as queimadas na Amazônia Brasileira aumentaram 50% em relação ao mesmo período do ano passado. Este ano mais de 53 mil focos foram registrados no Norte do país e em parte do Maranhão. Em 2018, o número foi de 26,5 mil. Os dados são do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).
Em Rondônia, o número de queimadas disparou 190%. O estado está desde o início de agosto encoberto por fumaça. Essa poluição ameaça a saúde da população.
"Eu não me sinto bem, tem hora que quer faltar o meu fôlego. Eu quero respirar e tenho dificuldade", diz uma idosa.
Na segunda-feira (19), os portovelhenses agradeceram pela chuva que caiu durante a tarde e a noite. Mas a água não foi suficiente para acabar com a nuvem cinza que encobre toda a cidade.
De acordo com o Sistema de Proteção da Amazônia (Sipam), a fumaça é proveniente de queimadas na capital e interior.
Mato Grosso é o estado com maior quantidade de queimadas: mais de 13 mil focos de incêndio já foram registrados entre janeiro e agosto deste ano. A cortina de fumaça prejudica a agricultura, o trânsito e até alterou a cor do sol.
O fenômeno se repetiu em São Paulo, na capital, nuvens pretas e densas deixaram a maior cidade do Brasil no escuro. Segundo o Climatempo, a fumaça de queimadas na região amazônica, nos estados do Acre e Rondônia, e na Bolívia, chegou a São Paulo pela ação dos ventos.