Dois anos depois, 55% dos assassinatos não foram julgados em Rondônia
Entre os homicídios que não chegaram à Justiça estão o de Ademilson Souza da Silva, ocorrido na Linha C-65, Travessão B-40, em Ariquemes. O jovem, então com 24 anos, foi assassinado a tiros. Segundo a Polícia Civil, o inquérito do caso segue em andamento.
Dois anos depois do projeto Monitor da Violência ser iniciado, 55% dos nove homicídios ainda não foram a julgamento em Rondônia. Os assassinatos acompanhados ocorreram entre 21 e 27 de agosto de 2017.
Entre os homicídios que não chegaram à Justiça estão o de Ademilson Souza da Silva, ocorrido na Linha C-65, Travessão B-40, em Ariquemes. O jovem, então com 24 anos, foi assassinado a tiros. Segundo a Polícia Civil, o inquérito do caso segue em andamento.
Outro caso sem julgamento é o de Carlos Pereira do Nascimento, que teve a cabeça esmagada por uma pedra, também em Ariquemes. O assassino também não foi preso e, dois anos depois, a delegacia da cidade tenta chegar ao suspeito.
Também em Ariquemes, outro homicídio ocorrido no Travessão B-40 segue em investigação. O autor do assassinato não foi preso e a polícia também não conseguiu identificar quem é a vítima deste caso. Isso porque o corpo do homem estava carbonizado.
No último domingo (23), o Fantástico mostrou como está a investigação dos homicídios no país.
Casos julgados
Dos nove casos que o Monitor da Violência acompanha no estado, o primeiro a chegar no plenário da Justiça foi o acusado de matar o filho de ex-prefeito José Luiz Rover, de Vilhena (RO). O réu foi condenado a 28 anos de prisão.
O júri mais recente foi o de Adriano de Souza Silva, de 36 anos, acusado de matar a ex-esposa enforcada em Governador Jorge Teixeira (RO). No dia 12 de setembro, no Fórum de Jaru, o réu foi condenado a 13 anos de prisão e seis meses de reclusão pelo assassinato.
Keila dos Santos foi encontrada morta, pendurada em uma corda, pela própria filha e o namorado dela no final da tarde de 24 de agosto de 2017.
A mulher apresentava várias lesões pelo corpo e marcas de sangue no rosto. Adriano confessou o crime, cometido após uma discussão entre os dois. Ele não concordava com a separação e tinha ciúmes da ex-companheira.
Logo após o júri, Adriano foi levado à Casa de Detenção de Jaru, onde está preso desde a época do crime.
Após dois anos em Rondônia
Dos nove casos, quatro já foram julgados e os réus condenados
Um caso foi arquivado
Uma morte foi por intervenção policial
Seis assassinatos ocorreram na rua; três na parte da manhã