Polícia prende 6° suspeito de envolvimento no caso de bebê arrancado da barriga da mãe, em RO
Além de retirar a criança com uma faca, o grupo matou a gestante, Fabiana Pires Batista, e o outro filho dela que estava no local, Gustavo Henrique, de 7 anos.
A Polícia Civil prendeu nesta quarta-feira (12) o 6° suspeito de estar envolvido no caso do bebê arrancado da barriga da mãe com uma faca, em Porto Velho. Trata-se Mario Barros do Nascimento, de 18 anos. Ele é filho de Cátia Barros Rabelo, mulher suspeita de tentar ficar com o bebê e fingir estar grávida de um garimpeiro.
Além de retirar a criança com uma faca, o grupo matou a gestante, Fabiana Pires Batista, e o outro filho dela que estava no local, Gustavo Henrique, de 7 anos.
Segundo a delegada Leisaloma Carvalho, Mário Barros nega ter participado dos homicídios junto com sua mãe e os outros cinco envolvidos.
"O Mário relata que apenas viu a criança na casa da mãe dele, e que teria saído só para pedir roupas. Ele afirmou que se negou a comunicar a polícia sobre a criança no imóvel da mãe dele, mas nega que tenha planejado o crime ou estado presente no local onde o bebê foi retirado do ventre da mãe", diz.
Outras cinco pessoas seguem detidas pelo duplo homicídio e o sequestro do bebê: a irmã de Fabiana, três adolescentes e Cátia Barros Rabelo.
Bebê internado
O bebê arrancado da barriga da mãe resistiu ao procedimento e, depois de ser resgatado pela polícia na casa de Cátia, o menino foi levado ao Hospital de Base de Porto Velho. A criança segue internada e aguarda alta médica.
Cátia queria o bebê
Segundo as investigações, o crime aconteceu no Loteamento Tropical, Zona Sul de Porto Velho. A suspeita de 13 anos, irmã da vítima, teria matado Fabiana e retirado a criança do útero usando uma faca. Na ocasião, a menina ainda teria empurrado o sobrinho, de 7 anos, dentro de um lago. Ele morreu afogado.
A mulher suspeita de tentar ficar com o bebê arrancado da barriga de Fabiana foi presa na tarde de 23 de outubro. Cátia Barros Rabelo, de 34 anos, foi ouvida por cerca de 5 horas na Delegacia de Homicídios da capital antes de ser detida preventivamente.
Conforme a delegada, Cátia teria não apenas participado do crime, como repassado aos filhos e aos outros envolvidos os "instrumentos" para execução do plano. Disse ainda que, assim como os menores, ela não demonstrou arrependimento. Até a última atualização desta reportagem, o advogado de Cátia não havia sido localizado.