Diretor da Fiocruz fala sobre acordo para produção de vacina contra a Covid-19
Na primeira fase, o Brasil receberá o ingrediente farmacêutico ativo pronto, do laboratório Britânico, e passará a atuar nas fases subsequentes de envasamento, rotulagem, embalagem do produto, além da produção do princípio ativo da vacina.
O Revista Brasil de hoje (29) fala da parceria firmada entre a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e a Universidade de Oxford, para produção da vacina contra a Covid-19. Sobre este tema, foi entrevistado Mauricio Zuma, diretor de Bio-Manguinhos, Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos da Fiocruz.
Ele conta que nesta fase da parceria serão definidas questões jurídicas e intensificadas as discussões técnicas, para estabelecer o processo de produção.
Segundo ele, na primeira fase, o Brasil receberá o ingrediente farmacêutico ativo pronto, do laboratório Britânico AstraZeneca, e passará a atuar nas fases subsequentes de envasamento, rotulagem, embalagem do produto, além da produção do princípio ativo da vacina.
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O cronograma prevê o envio de dois lotes dos ingredientes vacina, o 1º em dezembro 2020, e o segundo, em janeiro 2021. Caso comprovada a eficácia, o país receberá 70 milhões de doses.
Quando o país estiver com a capacidade de produção toda instalada, a estimativa é que poderá produzir 40 milhões de doses, por mês .
Segundo o diretor, a definição dos critérios de prioridades cabe ao Ministério da Saúde, mas ele acredita que os primeiros grupos a receberem a vacina sejam de pessoas mais vulneráveis, profissionais de saúde e segurança pública.