Governo faz apelo contra queimadas e alinha ações na região Central de Rondônia
A ação consiste em conscientização popular sobre a agressão das queimadas ao meio ambiente e as respectivas consequências do ato. A punição ao infrator poderá gerar multa, que varia de R$ 1 mil, por hectare, a R$ 50 mil.
Ações contra derrubadas e queimadas ilegais serão desenvolvidas na região Central de Rondônia, com o objetivo de preservação ambiental e, consequentemente, reforçar a contenção da proliferação de doenças respiratórias.
A ação consiste em conscientização popular sobre a agressão das queimadas ao meio ambiente e as respectivas consequências do ato. A punição ao infrator poderá gerar multa, que varia de R$ 1 mil, por hectare, a R$ 50 mil.
Outro ponto específico da ação é colaborar na redução de internações hospitalares, no momento em que o mundo luta contra o mal invisível, a Covid-19. Pessoas do grupo de risco como idosos, por exemplo, são mais vulneráveis a adoecer por causas respiratórias e tendem a contrair outras enfermidades.
O alinhamento para execução do Plano de Gestão Ambiental de Preservação e Combate às Queimadas e Incêndios Florestais está sendo realizado com os representantes ambientais dos municípios da região.
“Nosso objetivo é alertar a população urbana e rural para os danos causados pelas derrubadas e queimadas. Para tanto, vamos seguir as diretrizes preconizadas pelo governo estadual juntamente com as prefeituras”, explica o coordenador de Educação Ambiental, Fábio França, da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Ambiental (Sedam).
Dentre as ações efetivas, o coordenador de educação ambiental explica que “as orientações sobre o planejamento de combate será feito por meio de reuniões com as lideranças urbanas e rurais no sentido de contar com o apoio dessas pessoas em se tornarem multiplicadoras da ação de combate às derrubadas e queimadas”.
Outros serviços que a Coordenadoria de Educação Ambiental desenvolve em todas as cidades é o pit stop e instalações de painéis com alertas sobre o tema, em pontos estratégicos de cada localidade. No pit stop são distribuídos material impresso, adesivos e saco de lixo automotivo.
O gerente regional do escritório da Sedam em Ji-Paraná, José Lucivaldo Moita, está empenhado nas atividades da educação ambiental nos 12 municípios da região. “É nosso dever alertar a população sobre os perigos causados pelos incêndios”, diz Moita, acrescentando que o pico de queimadas em Rondônia começa a partir do mês de agosto.
A população da região pode e deve denunciar derrubadas e queimadas ilegais pelos seguintes canais: telefone 0800 647 1150, pelo telefone da secretaria de Meio Ambiente de cada cidade, 193 do Corpo de Bombeiros Militar e, ainda por meio do aplicativo para smartphones “Guardiões da Amazônia”.
“No caso do aplicativo, a pessoa fotografa a área afetada por incêndio ou derrubada e envia. Na fotografia são informadas as coordenadas geográficas, para que as autoridades competentes tomem as providências cabíveis”, explica Fábio França, detalhando que esta inovação tecnológica foi desenvolvida pela 17ª Brigada de Infantaria e Selva (17ª BIS), em Porto Velho.