Vacinação é prorrogada até 31 de agosto para o público dos 20 aos 49 anos
A vacina está disponível em todas as unidades de saúde de Porto Velho, que funcionam das 8h às 18h. É importante comparecer com os documentos pessoais, cartão do SUS e Cartão de Vacina.
Pessoas com idade entre 20 a 49 anos devem procurar as unidades de saúde em Porto Velho para serem vacinados contra o sarampo. Segundo o Ministério da Saúde (MS), a doença voltou a circular no Brasil e a Secretaria Municipal de Saúde (Semusa) estendeu até o dia 31 de agosto a quarta etapa da mobilização.
A campanha de vacinação contra o sarampo teve início em 2019. Em outubro e novembro foram realizadas as duas primeiras etapas para imunizar o público de seis meses a menores de cinco anos contra a infecção do vírus. De fevereiro a março deste ano foi a vez do público de 5 a 19 anos receber a dose.
Segundo o departamento de Imunização da Semusa, em Porto Velho a procura do público desta etapa (20 aos 49 anos) pela vacina é considerada baixa. “Aplicamos até o momento cerca de quatro mil doses neste grupo de pessoas. Apesar de não termos uma meta estabelecida, sabemos que a dosagem aplicada está muito baixa”, explica a gerente de Imunização, Elizeth Gomes.
A vacina está disponível em todas as unidades de saúde de Porto Velho, que funcionam das 8h às 18h. É importante comparecer com os documentos pessoais, cartão do SUS e Cartão de Vacina.
O que é o Sarampo?
Uma infecção causada pelo vírus com genoma RNA (paramyxovirus do grupo morbilivirus) e tem grande potencial de transmissão através do contato de gotículas suspensas no ar, saliva e contatos físicos como abraço ou aperto de mão.
Como é transmitido?
De pessoa pra pessoa, por via aérea, ao tossir, espirrar, falar ou respirar. O sarampo é extremamente contagioso, uma pessoa infectada pode transmitir para até 90% dos indivíduos próximos que não estejam imunes a doença.
Sintomas e consequências?
Febre e tosse, irritação nos olhos, escorrimento e congestão nasal e mal-estar. Além do aparecimento de manchas escuras no corpo e lesões na boca depois dos sintomas passarem. As sequelas podem comprometer o sistema nervoso central e causar complicações secundárias como pneumonia e óbito.