Oficiais da Polícia Rodoviária Federal (PRF) em Ji-Paraná registraram um flagrante de crime de perigo para a vida ou saúde de outrem, contra uma empresa que reincidente nesse tipo de infração.
Em fiscalização ao compartimento de carga de um caminhão baú, que fazia o itinerário Porto Velho – Ji-Paraná, os agentes federais observaram que um lote contendo 24.321 unidades de medicamentos diversos, mais de 23 mil unidades de fraldas e equipamentos hospitalares (cateteres e luvas cirúrgicas estéreis) estava acondicionado ao lado de produtos tóxicos (baterias automotivas) e inflamáveis (isqueiros, aerossóis e resinas).
Um dos destinatários do material de saúde era um Hospital localizado no município de Ji-Paraná. A Vigilância Sanitária foi acionada e lacrou o caminhão para inspeção detalhada. De maneira similar ao observado anteriormente, foi afirmado que os medicamentos, por estarem acondicionados em ambiente de elevada temperatura, sem refrigeração ou circulação de ar, serão encaminhados para destruição, pois são inservíveis para consumo humano.
Foi registrado boletim de ocorrência em desfavor do motorista do veículo e também da empresa responsável pela reincidência nesse tipo de transporte.
Primeira vez
No dia 17 de julho um carregamento de medicamentos da mesma empresa foi apreendida depois de constatado que eram transportados de forma completamente irregular. O medicamentos seriam entregues em hospitais, postos de saúde e farmácias das cidades de Ji-Paraná, Cacoal e Vilhena.
Durante a primeira fiscalização de trânsito, em inspeção ao compartimento de cargas de um caminhão, os policiais rodoviários federais constataram que, no mesmo ambiente físico, baterias automotivas (produto altamente tóxico), medicamentos e insumos hospitalares estavam acondicionados de forma precária.
À época fiscais da vigilância sanitária compareceram ao local e, em perícia, relataram que as mais de 20 mil caixas de remédios, pelas condições observadas, estavam inservíveis para consumo. A elevada temperatura do compartimento, segundo especificações técnicas, inutiliza o princípio ativo transformando-o em um remédio que não geraria os efeitos esperados no organismo.