Anexo do Cemetron entregue há cerca de um mês em Porto Velho ainda não recebe pacientes com Covid-19
A unidade possui 58 leitos, sendo 56 de enfermaria e dois de isolamento, todos exclusivos para pacientes com o novo coronavírus. Foram investidos cerca de R$ 11,5 milhões a uma empresa privada.
O anexo do Centro de Medicina Tropical de Rondônia (Cemetron), construído pela iniciativa privada, foi entregue dia 27 de julho em Porto Velho para atender pacientes com a Covid-19, mas quase um mês depois, nenhuma internação foi realizada. Para funcionar, o local precisa da contratação de serviços e profissionais.
A unidade possui 58 leitos, sendo 56 de enfermaria e dois de isolamento, todos exclusivos para pacientes com o novo coronavírus. Foram investidos cerca de R$ 11,5 milhões a uma empresa privada.
Segundo a diretora adjunta do Cemetron, Orli Dourada, para que a unidade possa começar a atender pacientes, faltam contratos administrativos, como por exemplo, para o serviço de limpeza do local.
"O nosso anexo não está funcionando no momento porque existem alguns contratos aditivos que estamos esperando da Secretaria de Saúde porque alguns aditivos ainda não foram autorizados. Estamos aguardando só isso", diz.
Nélio Santos, secretário adjunto da Saúde no estado, também disse que a entrega do anexo hospitalar realizado no final de julho foi parcial.
"A ala ainda não começou a funcionar porque apesar de ter sido entregue no dia 27 de julho, a empresa entregou apenas a estrutura hospitalar, juntamente com as camas que funcionarão como leitos. Para o funcionamento da unidade, nós precisávamos que a empresa entregasse outros equipamentos para a estruturação de um bom atendimento à população, como: carrinho de transporte, monitor multiparâmetro, suporte de soro, aspiradores portáteis, e outros equipamentos que devem estar em uma estrutura hospitalar. Então a empresa conseguiu comprar esses equipamento semana passada, estamos catalogando, inserindo esses equipamentos no patrimônio do Estado e instalando no hospital", explicou.
Segundo o secretário adjunto, não serão necessárias novas contratações de profissionais para a unidade, sendo apenas remanejados os que já atuam na linha de frente do combate à Covid-19 no Cemetron.