Preso pastor que ameaça menina e a estuprava 'em nome do diabo': novas vítimas procuram polícia
Duas ocorrências distintas registradas por uma família denunciaram o homem por estupro em Jaru (RO), no fim de outubro. Pastor negou os estupros, mas vai seguir preso por 30 dias.
O pastor suspeito de estuprar uma adolescente de 13 anos foi preso após se apresentar à Polícia Civil de Jaru (RO), a 290 quilômetros de Porto Velho. Para cometer o estupro, o religioso ameaçava a vítima usando o nome do "diabo" — caso ela não aceitasse manter relações sexuais com ele.
Segundo informações obtidas pela Rede Amazônica, o pastor procurou a delegacia de Jaru na tarde de quarta-feira (4) depois da denúncia contra ele ganhar repercussão.
No fim do mês de outubro, duas ocorrências distintas registradas por uma família denunciaram o homem por estupro.
Ao ir na casa da adolescente de 13 anos, a Polícia Militar (PM) descobriu que o suspeito ameaçava a menor, dizendo que, se ela não o obedecesse, a mesma seria levada pelo "diabo" ao inferno.
A garota disse ainda que os abusos ocorreram mais de uma vez e, por causa da frequência, contou sobre o que estava acontecendo aos pais.
Após saber da denúncia, a guarnição da PM seguiu até a casa do pastor, mas ele não foi localizado naquele dia e desde então o caso vinha sendo investigado pela Delegacia de Polícia Civil.
Prisão e aparição de novas vítimas
Após se apresentar voluntariamente à polícia de Jaru, acompanhado de advogado, o pastor negou os estupros. Porém o pastor recebeu voz de prisão e deve ficar detido por 30 dias, enquanto a investigação segue.
O suspeito saiu da delegacia segurando uma bíblia e depois foi colocado em uma viatura da Civil.
Segundo uma fonte ouvida pela reportagem, o pastor será interrogado após as oitivas com as vítimas, testemunhas e entrega do laudo.
Depois da adolescente denunciar o pastor, outras vítimas de possíveis estupros procuraram a delegacia e também devem ser ouvidas na investigação.
Uma outra adolescente da mesma idade também relatou recentemente ser sido vítima do suspeito, de acordo com a polícia. A menina contou à mãe que o pastor a ameaçava com o mesmo discurso e a obrigava a manter relações sexuais com ele. Os abusos teriam ocorrido pelo menos em três ocasiões, conforme a ocorrência policial.