Eleições do Futuro: empresas farão demonstração de propostas de inovações no dia 15 de novembro
Mais de 30 empresas manifestaram interesse em apresentar uma solução para inovar o sistema eleitoral. As demonstrações, que acontecerão das 10h às 15h, contarão com a participação de eleitores, que votarão em candidatos fictícios.
No próximo dia 15, data do primeiro turno das Eleições Municipais de 2020, as cidades de Curitiba (PR), Valparaíso de Goiás (GO) e São Paulo (SP) serão palco de demonstrações de propostas de inovações para o sistema eletrônico de votação adotado no Brasil desde 1996. Tais ações, a serem monitoradas pela Justiça Eleitoral, serão realizadas pelas empresas inscritas em chamamento público, feito pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), para participação no projeto “Eleições do Futuro”.
Mais de 30 empresas manifestaram interesse em apresentar uma solução para inovar o sistema eleitoral. Destas, 26 foram selecionadas. As demonstrações, que acontecerão das 10h às 15h, contarão com a participação de eleitores, que votarão em candidatos fictícios.
Lançado em setembro, o projeto “Eleições do Futuro” tem como objetivo iniciar estudos e avaliações para eventual implementação de inovações no sistema eleitoral. As propostas deverão preencher três requisitos: segurança da votação, proteção ao sigilo do voto e eficiência. Depois da eleição, o TSE decidirá se adotará ou não alguma inovação no sistema de votação.
Segurança
As urnas eletrônicas são ferramentas seguras e auditáveis de votação e proporcionam resultado rápido. A intenção do projeto “Eleições do Futuro” é verificar se há tecnologias mais modernas e baratas para o processo de votação, sem, é claro, afetar a segurança do processo.
Com o projeto, o Tribunal espera conhecer o que as empresas têm a oferecer em conhecimento e tecnologia. A ideia será transmitida aos ministros Edson Fachin e Alexandre de Moraes, que serão os responsáveis por organizar e conduzir as Eleições de 2022.
Não está em discussão a possibilidade de o TSE abrir mão do controle do sistema de votação, que está e continuará sob o comando do Tribunal Superior Eleitoral.