Novo golpe usa nome da Agevisa para enganar empresas reguladoras de Rondônia
As vítimas são empresas de interesse de vigilância, ou seja, as reguladas pela Agevisa. A prática das “supostas” Vigilâncias Sanitárias foram notificadas em várias regiões do País.
O Governo de Rondônia, por meio da Agência Estadual de Vigilância em Saúde (Agevisa), alerta a população para que não caia em um novo golpe à nível nacional. As vítimas são empresas de interesse de vigilância, ou seja, as reguladas pela Agevisa. A prática das “supostas” Vigilâncias Sanitárias foram notificadas em várias regiões do País. Em Rondônia, uma denúncia foi registrada nesta semana.
Segundo a Agencia, os golpistas, estrategicamente, agem neste momento de pandemia, valendo-se dos atendimentos aos departamentos que passaram a funcionar de forma remota em cumprimento aos decretos que determinam o distanciamento social restritivo.
Conforme a Agevisa, a vítima rondoniense informou ao órgão que o falso atendente solicitou, por meio de ligação interurbana, ou seja, um número de Discagem Direta à Distância (DDD) de outra região, que o regulador clicasse em um link para o recebimento de notificação em razão da ausência do uso de Equipamento de Proteção Individual (EPI) adequado para funcionários no atendimento ao público. “Nesta ligação ele se apresentou como um fiscal sanitário, assim que o golpista encerrou a ligação enviou este link. O que o golpista não contava nessa situação era que o celular da empresa identificasse a ameaça de golpe, além de que, a empresa seguia todos os protocolos de segurança. Então, a vítima suspeitou e nos ligou para denunciar o ocorrido, e ainda bem que não clicou no link”, conta a Gerente de Vigilância Sanitária, Vanessa Ezaki.
A Agência orienta que os usuários não cliquem em links que sejam enviados por e-mail, mensagem ou ligação, sem a certeza de ser contato oficial da Agevisa. Em caso de dúvidas, entre em contato imediatamente pelo telefone: (69) 3216- 5394 ou por meio do VisaOn.
“Nós temos esses contatos oficiais, infelizmente temos essa questão da informalidade no momento devido a pandemia, então poderemos mesmo entrar em contato com os usuários. Mas, em caso de dúvidas, o público pode ligar pra gente e tirar a dúvida sem antes cair no golpe”, orienta Vanessa.