Falta pouco para Rondônia alcançar 1 milhão de doses de vacinas distribuídas para a imunização contra a covid-19. O Estado já recebeu do Ministério da Saúde 979.508 doses, sendo 372.108 da CoronaVac, 444.200 da AstraZêneca, 128.700 da Pfizer e 34.500 da Janssen (dose única). Esse avanço na vacinação em massa reflete na queda do número de casos de covid-19 e, consequentemente na redução de internações e óbitos em decorrência da doença.
Os leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTIs), que tiveram a quantidade ampliada pelo Governo de Rondônia, por meio Secretaria de Estado da Saúde (Sesau), para absorver a demanda da população no pico da pandemia, agora começam a ficar vazios pelo aumento de pessoas protegidas contra a doença, pela testagem em massa com isolamento dos positivos e pelas campanhas de conscientização massificadas pelo Executivo Estadual.
De acordo com levantamento feito pelo Grupo de Trabalho Técnico-Científico de Enfrentamento a Covid-19, apresentado pelo secretário de Estado da Saúde, Fernando Máximo, o principal impacto do avanço da vacinação foi na relação entre casos ativos e internados. ‘‘Em maio, por exemplo, a relação era de cinco internados para cada 100 contaminados, atualmente é de aproximadamente 2.7, ou seja, a proporção caiu quase pela metade e deve cair ainda mais com o avanço da vacinação’’, explica.
O secretário pontuou ainda que desde o dia 19 de abril de 2021, não existem filas de espera por leito de UTIs em Rondônia. Conforme levantamento da pasta, são 86 dias em queda na média móvel de casos novos da doença e as ocupações de leitos vem alternando entre quedas e estabilidade há mais de 80 dias.
Além da vacina como o grande fator para essa nova fase de enfrentamento da covid-19, outras estratégias adotadas pelo Governo de Rondônia foram consideradas fatores importantes para redução de casos, a exemplo das edições do testagem em massa por meio de drive-thrus que permitem o isolamento dos casos positivos e, assim, é um complemento para quebrar a cadeia de transmissão do vírus.
Rondônia tem também uma das maiores proporções de curados do Brasil, sendo, segundo o secretário, quase o dobro da média nacional. ‘‘Isso se deve ao fato de a pandemia ter avançado mais no Estado. Infelizmente tivemos muitas mortes, mas também muitas recuperações e boa parte dessas pessoas recuperadas apresentarão imunidade por um determinado período causando, assim, uma desaceleração da doença’’.
As mortes decorrentes dessa doença também têm reduzido. A maior média móvel foi de 48 óbitos registrada em março. Atualmente, a média móvel é de oito óbitos. Desta forma, a média móvel diária de óbitos em Rondônia é aproximadamente 16,7% do que foi o passado ou seja, uma redução de aproximadamente 83,3%.
Sem manual de instruções para enfrentar um inimigo desconhecido e fatal, o Governo Estadual não mede esforços para proteger a população e vem adotando alinhamentos técnicos para nortear as decisões essenciais para frear o vírus e assim, gradativamente, Rondônia está superando o vírus.