Dados do Detran apontam redução de 21,38% no número de acidentes de trânsito em Rondônia no ano de 2020
Em 2020, 245 pessoas perderam a vida em sinistros de trânsito fazendo uso de motocicleta, sendo 226 condutores e 29 passageiros, contra 210 vítimas fatais em 2019, 189 condutores e 21 passageiros.
Para reduzir o número de acidentes de trânsito, o Governo de Rondônia, por meio do Departamento Estadual de Trânsito (Detran), tem trabalhado com ações educativas nos pontos mais movimentos e de maior índice de acidentes em Porto Velho. Dados da Coordenadoria de Registros de Estatística e Acidentes de Trânsito (Renaest) que concluiu o Anuário de 2020, apontam que houve redução de 21,38% no número de acidentes de trânsito se comparado a 2019, caindo de 10.748 para 8.450.
Acidentes com vítima não fatais também tiveram redução, de 14.080 em 2019 para 11.380 em 2020, entretanto o número de vítimas fatais teve um aumento considerável se comparado de um ano para o outro, sendo 378 vítimas em 2019, e 417 mortes em 2020. Conforme informação do Detran, a falta de respeito aos preceitos do Código de Trânsito Brasileiro (CTB), excesso de velocidade e avanço ao semáforo são as principais causas de acidentes de trânsito no Estado.
Os motociclistas e os passageiros são as maiores vítimas. Em 2019 foram registrados 13.702 sinistros de trânsito, dos quais 10.932 envolvendo de motocicletas. Deste total, 9.183 eram condutores e 1.749 passageiros. Já em 2020 foram registrados 11.380 acidentes, envolvendo 8.607 motociclistas, sendo 7.346 condutores e 1.261 passageiros.
Em 2020, 245 pessoas perderam a vida em sinistros de trânsito fazendo uso de motocicleta, sendo 226 condutores e 29 passageiros, contra 210 vítimas fatais em 2019, 189 condutores e 21 passageiros.
O diretor-geral do Detran, Neil Gonzaga, especialista em trânsito, comenta que o Departamento tem trabalhado tanto na parte educativa quanto na repressiva para um trânsito ordeiro e seguro para todos, exemplo são os números que comprovam a redução no índice de acidentes de trânsito.
“Com a pandemia da covid-19 os serviços de entregas aumentaram muito e os entregadores na ânsia de chegar rápido ao ponto de entrega desrespeitam a sinalização de trânsito colocando a própria vida em risco e a de terceiros também”, explicou Neil Gonzaga.