Rondônia alcança mais de R$ 3 bilhões com exportações no primeiro semestre de 2021; soja lidera vendas internacionais
Vários setores mantiveram a economia rondoniense em alta, entre eles o agronegócio e a mineração. E mesmo no período mais intenso da pandemia do coronavírus, as exportações continuaram positivas.
Dados do Governo de Rondônia, divulgados pela Secretaria de Estado de Finanças (Sefin), apontam que o Estado alcançou cerca de R$ 3,1 bilhões em exportações no período de janeiro a junho de 2021, um crescimento de 35,77% frente ao mesmo período do ano passado. Nesse cenário internacional, ao menos 97% do montante exportado favoreceram cinco países: Turquia, China, Espanha, Hong Kong e Países Baixos.
Vários setores mantiveram a economia rondoniense em alta, entre eles o agronegócio e a mineração. E mesmo no período mais intenso da pandemia do coronavírus, as exportações continuaram positivas.
De acordo com o gestor da Coordenadoria da Receita Estadual (CRE), Antônio Carlos, “na pandemia, as exportações não foram muito afetadas. Na verdade, elas foram muito mais estimuladas nesse período. Rondônia é um Estado produtor de alimentos, então as indústrias e produtores continuaram a mover o motor da economia nesse período”, destacou.
Em detalhes, dos dados divulgados pela Sefin mostram que: de janeiro a junho de 2019, antes da pandemia, as exportações somaram R$ 2,52 bilhões. No mesmo período do ano seguinte, 2020, foram R$ 3,95 bilhões de exportações para o mercado internacional, um aumento de 56,77% comparado a 2019. Já entre janeiro e junho de 2021, Rondônia a venda internacional de produtos se manteve em alta – R$ 3,1 bilhões –, sendo 35,77% maior que o ano passado.
Entre os municípios que mais exportaram no Estado, Vilhena ocupa o primeiro lugar com mais de R$ 1,54 bilhão. A capital, Porto Velho, vem em seguida com R$ 829 milhões em exportações. Rolim de Moura é o terceiro da lista, com R$ 778 milhões. Nestes municípios, a soja foi um dos produtos mais exportados com cerca de R$ 2,8 bilhões de exportações.
Antônio Carlos ainda destacou como a exportação tem ajudado os produtores do Estado, “permitindo a aferição de renda. Nesse cenário do mercado internacional, o produtor tem uma fonte de renda a mais, em meio às dificuldades do consumo no comércio local. Mas, mesmo durante a pandemia, o consumo interno teve aumento de 45% no setor de alimentos”.
Os 15 produtos mais exportados no período de janeiro a junho deste ano são:
Soja;
Carnes desossadas de bovino congeladas;
Carnes desossadas de bovino frescas;
Carnes desossadas de bovino refrigeradas;
Madeiras perfiladas;
Estanho em forma bruta;
Algodão;
Miudezas comestíveis de bovino;
Bexigas e estômagos, de animais;
Minérios de nióbio, tântalo ou vanádio;
Outras madeiras tropicais serrada ou fendida;
Milho em grão, exceto para semeadura;
Madeira de ipê;
Outras substâncias de animais, para preparação de produtos farmacêuticos;
Armações e cabos, de ferramentas, de escovas e de vassouras, de madeira.
Segundo o coordenador da CRE, o Governo de Rondônia está empenhado em garantir a melhoria de todos os setores comerciais que são beneficiados pelas exportações, e que mais produtores locais possam desenvolver a economia do Estado, tornando-se referência na Amazônia.