Cerca de 1300 quilos de lixo foram recolhidos do rio Pacaás Novos, em Guajará-Mirim, durante a 3ª edição do Programa “Rios + Limpos”, do Ministério do Meio Ambiente. O programa nacional tem a intenção de incentivar a população a não jogar o lixo em local que possa trazer impacto ao meio ambiente, a descartar de forma correta e separar o resíduo reciclável do orgânico. Em Rondônia, o “Rios + Limpos” conta com o apoio do Governo do Estado, onde as atividades são desenvolvidas pela Secretaria de Estado do Desenvolvimento Ambiental (Sedam).
A proposta é retirar toneladas de resíduos sólidos de rios de todo o país. A iniciativa é inédita em Rondônia e fortalece as ações executadas pelo Poder Executivo para melhorar e proteger a biodiversidade local. No Estado, o Rios + Limpos foi implantado em comunidades indígenas e ribeirinhas, no torno do rio Pacaás Novos.
Nesta fase, equipes de voluntários compostas por ribeirinhos e indígenas, sob a coordenação da Sedam, passaram nas localidades próximas ao rio, previamente visitadas pela equipe da Educação Ambiental da Sedam (Ceam).
Na 1ª fase do programa, realizada no mês de outubro, os servidores da Sedam trabalharam ações educativas para mostrar a importância da água e os problemas que o descarte incorreto dos resíduos sólidos podem trazer para os afluentes. Além dessas atividades, houve o recolhimento de lixo, com o envolvimento da comunidade local que vive próxima ao manancial, a fim de despertar nela, a importância da preservação do rio.
Durante as atividades foi realizada a pesagem e a destinação dos resíduos, onde os recicláveis foram coletados pela Associação de Catadores de Materiais Recicláveis Nova Vida (Ascanov) e o restante foram levados por um caminhão até o aterro sanitário da cidade de Ariquemes. Os resíduos recolhidos pelos voluntários foram separados, catalogados e destinado de acordo com a legislação ambiental.
André França, representante do Ministério do Meio Ambiente e secretário de Qualidade Ambiental, afirma que todo esse lixo jogado no rio ocasiona vários problemas, como na segurança da navegação, no turismo, na pesca, além da perca da qualidade de vida da comunidade, prejudicada com a poluição dos rios.
O secretário-adjunto da Sedam, Demargli Farias, lembrou que o rio é de grande relevância para a subsistência da comunidade, além dos animais que dependem da água, o que se faz extremamente necessário essa limpeza.