Com a queda de casos graves da covid-19 Agevisa reduz transporte de testes do interior do Estado para a Capital
O diretor geral da Agevisa, Gilvander Gregório de Lima, explica que a medida já está documentada em Nota Técnica desde o dia 25 de março e entrará em vigor a partir do mês de abril.
Em recente decisão aprovada durante a Comissão Intergestores Bipartite (SIB), a Agência Estadual de Vigilância em Saúde (Agevisa) informou a redução de viagens ao interior do Estado para realizar a coleta dos testes da covid-19 e o motivo demonstra ser animador: é que com a redução de casos graves da doença, consequentemente há necessidade de redução do transporte das amostras para realização da técnica Padrão Ouro (RT-PCR), no Laboratório Central (Lacen), em Porto Velho, atividade realizada desde o início da pandemia, em 2020.
O diretor geral da Agevisa, Gilvander Gregório de Lima, explica que a medida já está documentada em Nota Técnica desde o dia 25 de março e entrará em vigor a partir do mês de abril.
“Com o avanço da vacinação, redução de casos, hospitalizações e óbitos, a Agevisa oficializou a desaceleração dessa logística de transporte de amostras”, disse o diretor.
Além da melhoria do cenário epidemiológico citada pelo diretor, outro fator que indica pela redução da coleta das amostras é o aumento da disponibilidade de Testes Rápidos de Antígeno, que vem sendo distribuído aos Estados pelo Ministério da Saúde, ou seja, muitos diagnósticos são entregues pouco tempo após a coleta, sem necessidade de serem enviados ao Lacen.
Flávia Serrano, coordenadora estadual da covid-19 na Agevisa explica que diante desta nova realidade, a partir de agora as coletas serão realizadas nas Regionais de Saúde sempre às quartas-feiras. “É que para conhecer o tipo de variante em circulação no Estado de Rondônia é necessário o sequenciamento de amostras, por isso a continuidade das coletas das amostras para realização da técnica molecular é imprescindível”, detalha.
A logística funcionará da seguinte forma: as saídas serão realizadas às terças-feiras de Porto Velho, com distribuição de insumos de coleta na ida e recolhimento de amostras na volta, passando pelas Regionais de Saúde de Vilhena, Cacoal, Rolim de Moura, Ji-Paraná e Ariquemes, com entrega das amostras no Lacen, em Porto Velho, nas quintas-feiras.
“Os municípios devem ficar atentos para que a coleta da amostra seja executada com data próxima a data do transporte, uma vez que, fica mantido o tempo máximo de 72 horas entre a coleta e a chegada da amostra no Lacen para análise”, orienta. “Não adianta coletar a amostra na quinta-feira, por exemplo, a não ser que o próprio município envie para o Lacen”, complementa.
Ainda de acordo com a coordenadora, na perspectiva de otimização da logística poderá ser mantido o transporte de amostras de outros agravos, desde que sejam resguardados os cuidados de acondicionamento para transporte e que o Lacen seja informado sobre o envio da amostra. “Havendo necessidade de transporte de urgência, como por exemplo, os casos de meningite, o município pode solicitar que a Agevisa fará a busca, dentro de uma programação”, finaliza Flávia Serrano.