O número de famílias habilitadas para acolher crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade social em Porto Velho aumentou como resultado das ações de divulgação da Prefeitura. Antes da campanha, 33 famílias estavam em condições de proporcionar acolhimento em seus lares. Depois da campanha esse número saltou para 50.
Ao todo 120 famílias procuraram o Departamento de Proteção Social Especial da Secretaria Municipal de Assistência Social e da Família (Semasf) para fazer o cadastro, por meio da Gerência de Acolhimento Familiar. Após a triagem, 50 delas serão capacitadas.
“Essas famílias selecionadas vão passar por um treinamento que vai acontecer no final de maio, no Teatro Banzeiros”, explica Ewandro Vanderley Batista, diretor do Departamento de Proteção Social Básica da Semasf, antes gerente do Serviço Família Acolhedora.
CAPACITAÇÃO
Durante a capacitação, as famílias aprenderão sobre a lei municipal que rege esse tipo de serviço, o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), como lidar com as questões emocionais que envolvem o acolhimento familiar, capacidade de proporcionar carinho e afeição, além do apego e desapego, entre outros, já que o período não pode ultrapassar dois anos.
“Trata-se de uma contribuição provisória no acolhimento da criança ou adolescente, até que ela seja reintegrada à família biológica ou adotada por outra família, em caso de situação de risco familiar”, explica a Gerente do Serviço Josefa Barbosa.
CRITÉRIOS
Para ser uma família acolhedora é preciso atender a alguns critérios, entre eles, ser residente em Porto Velho há no mínimo dois anos, ter boa disposição emocional e afetiva, todos em casa precisam estar de comum acordo em acolher uma criança ou adolescente (conforme o perfil familiar), além de não possuir pendências judiciais ou conflitos com a lei.
INSCRIÇÕES
Segundo Josefa, não existe um tempo determinado para inscrições das famílias interessadas. Elas podem ser feitas em qualquer período do ano. Basta ligar para o telefone (69) 98473-6021 para solicitar informações. O telefone funciona 24h.
“Por telefone faremos uma rápida entrevista. Se a pessoa atender aos critérios básicos enviaremos o formulário para que seja oficializada a inscrição”, explica.
Posteriormente, com base nas informações detalhadas no formulário, uma avaliação mais criteriosa será feita. Se for selecionada, o próximo passo será o treinamento para se tornar de fato uma família acolhedora.