Depois de várias rodadas de negociação e manifestos, SINPRO/SINTEEP-RO e SINEPE fecham a Convenção Coletiva de Trabalho 2022
Depois das várias rodadas e até manifestação com carro de som e panfletagem em algumas instituições, o SINPRO/SINTEEP realizou uma assembleia com uma nova contraproposta que foi aceita pelo SINEPE.
Depois de várias rodadas de negociação, o Sindicato dos Professores de Instituições de Ensino Superior Privadas do Estado de Rondônia (SINPRO), o Sindicato dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino Particular do Estado de Rondônia (SINTEEP-RO) e o Sindicato dos Estabelecimentos de Ensino Particular do Estado de Rondônia (SINEPE) fecharam a Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) 2022 dos trabalhadores em estabelecimentos de ensino particular.
O SINEPE há várias rodadas de negociação insistia em ofertar um reajuste de apenas 6% de forma escalonada, mais 22,7% de aumento no ticket alimentação para os trabalhadores representados pelo SINTEEP e 14,9% para os representados pelo SINPRO, ainda um aumento no piso do ensino básico.
Depois das várias rodadas e até manifestação com carro de som e panfletagem em algumas instituições, o SINPRO/SINTEEP realizou uma assembleia com uma nova contraproposta que foi aceita pelo SINEPE, depois de 10 dias de discussão sobre os pontos, eles alegavam que as instituições estavam com inadimplência elevada, baixa captação de alunos e muitas desistências, cancelamentos.
Entre as principais reivindicações aprovadas na assembleia e fechadas em acordo, estão:
8,15% de reajuste salarial, sendo 5% agora e mais 3% após 5 meses, com base no valor já reajustado;
Aumento no ticket alimentação;
SINPRO: reajuste de 14,9%, ou seja, aumento de R$ 35,00 que vai de R$ 235,00 para R$ 270,00;
SINTEEP: reajuste de 31,8%, ou seja, aumento de R$ 35,00 que vai de R$ 110,00 para R$ 145,00;
- Piso do Ensino Infantil: 20% de reajuste;
- Piso do Ensino Médio e Curso Livres: 50% de reajuste;
- Alteração na irredutibilidade salarial;
- Alteração na informação de rescisão parcial de contrato trabalho;
-Manutenção das demais cláusulas existentes, entre outras alterações.
O SINPRO/SINTEEP destacaram que os trabalhadores não poderiam pagar essa conta, visto que já está sendo impactado, com o aumento dos seus gastos, em função do alto índice de inflação e aumento nos produtos de primeira necessidade.
“Não foi o reajuste que esperávamos, contudo, diante desta conjuntura atual do país e do ensino num todo foi o que conseguimos com muita luta. Foi uma vitória em relação aos outros estados, uma luta do sindicato com o apoio dos trabalhadores”, disse Prof. Luizmar Neves, presidente do SINPRO/SINTEEP.