Prefeitura reforça chamado aos pais para vacinarem filhos contra poliomielite
Em Porto Velho, somente 26% das crianças aptas a receber a vacinação estão imunizadas contra a doença, quando o ideal é alcançar 95% desse público-alvo.
Uma doença que pode ser fatal e causar sequelas irreversíveis volta a pôr o mundo em alerta. Erradicada após os esforços de imunização nas últimas décadas, a poliomielite volta a ameaçar a saúde da população, principalmente a de crianças que correm o risco de desenvolverem a paralisia infantil.
Em Porto Velho, somente 26% das crianças aptas a receber a vacinação estão imunizadas contra a doença, quando o ideal é alcançar 95% desse público-alvo.
Pensando nisso, a Prefeitura da capital vai promover a imunização contra a poliomielite em duas frentes: nas unidades de saúde e nas escolas municipais. A estratégia foi detalhada pelo município nesta terça-feira (20) durante coletiva à imprensa.
“Estamos falando de uma geração de pais que foi imunizada contra a poliomielite no passado e que agora nega o direito à vida e saúde aos seus próprios filhos ao ter uma atitude irresponsável ao não vaciná-los”, falou o prefeito Hildon Chaves.
CAMPANHA
A Campanha Nacional contra a Poliomielite e Multivacinação, que se encerraria no último dia 9 de setembro, foi prorrogada até o próximo dia 30 pelo Ministério da Saúde em todo o Brasil.
Em Porto Velho, as doses contra a pólio e de imunização de rotina seguem ofertadas em todas as Unidades Básicas de Saúde (UBS).
“A outra frente vai ofertar o imunizante em creches municipais para crianças de até cinco anos. As unidades vão informar os pais sobre a disponibilidade da dose, que será a gotinha independente de como esteja o Cartão de Vacina. Também vamos orientar as unidades particulares para somarem forças conosco nessa ação”, explicou a titular da Secretaria Municipal de Saúde (Semusa), Eliana Pasini.
OUTRAS VACINAS
Além da poliomielite, a Prefeitura também reforça a importância das vacinas de rotina e, mais recentemente, contra o HPV que teve a faixa etária de imunização ampliada para adolescentes com idades entre 9 e 14 anos.
“Os pais e responsáveis precisam recuperar a confiança nas vacinas e não deixar que fake news interfiram na saúde e vida dos seus filhos. A erradicação da poliomielite é a prova de que a vacina funciona e que temos o dever de manter ela assim para o bem das futuras gerações”, afirmou a gerente de Imunização, Elizeth Gomes.