O preço do litro da gasolina comum fechou o mês de janeiro custando R$ 5,10, em média, de acordo com dados da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) divulgados nesta segunda-feira (30).
Na primeira semana de janeiro, o valor do litro da gasolina era de R$ 5,19, e na segunda semana caiu para R$ 5,17. Já na terceira semana do mês o combustível foi para R$ 5,11. Esse valor médio, entre a primeira e a última semana de janeiro, corresponde a uma queda de quase 2% para o consumidor.
O valor médio é calculado com base no preço cobrado dos consumidores tanto na capital Porto Velho quanto nos municípios do interior.
Ainda segundo a ANP, o etanol também registrou uma queda no preço médio ao longo das quatro semanas de janeiro, saindo de R$ 4,66 para R$ 4,53 nesta última semana do mês (uma queda de quase 3%).
Já o diesel vai terminar o mês de janeiro com preço dentro da estabilidade. Na primeira semana o combustível custava R$ 7,02, mas subiu para R$ 7,11 na segunda semana e desde então vem caindo, custando agora R$ 7,05.
Aumento nas refinarias
Nesta terça-feira (24), a Petrobras anunciou que vai aumentar em 7% o preço da gasolina para as distribuidoras a partir do dia 25 de janeiro.
O último reajuste dos preços da gasolina havia sido realizado em dezembro, com redução de 6,1%. No patamar anterior, os preços da gasolina brasileira eram negociados abaixo dos preços do mercado internacional.
Com esse aumento nas refinarias, os consumidores devem sentir os impactos no bolso a partir da próxima semana.
Imposto sobre combustíveis
No dia 2 de janeiro, o presidente Lula (PT) assinou a medida provisória que prorroga a desoneração dos impostos federais que incidem sobre os combustíveis.
Com isso, até 28 de fevereiro ficam reduzidas a zero as alíquotas dos impostos federais PIS/Pasep e Cofins que incidem sobre gasolina, álcool, querosene de aviação e gás natural veicular.
O governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) havia zerado os impostos federais sobre os combustíveis, mas somente até 31 de dezembro de 2022
Política de preços
Vale lembrar que o valor final dos preços dos combustíveis nas bombas depende não só dos valores cobrados nas refinarias, mas também de impostos e das margens de lucro de distribuidores e revendedores. Os postos têm liberdade para estabelecer os preços cobrados; assim, a queda do preço cobrado pela Petrobras pode demorar – ou nem chegar – às bombas.
A Petrobras tem como política de preços a Paridade de Preço Internacional (PPI). O modelo determina que a estatal cobre, ao vender combustíveis para as distribuidoras brasileiras, preços compatíveis com os que são praticados no exterior.